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Blue 258

Blue 258

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Para mulheres reais

15
Out14

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09
Jan11

 

«Acho que o Amor, quando acaba, deixa nas coisas esta mesma fragrância. Nas caixas, nos automóveis, nas casas, nas ruas, nos cafés e principalmente na cama. E que não se vai de vez. Antes fosse. É uma espécie de dança doce que sabe como se fosse amarga. E não acredito em homens apaixonados que passem incólumes por esta dança fantasma.»

 

 

Bagaço Amarelo, no não compreendo as mulheres

 

 

 

Ler texto na íntegra, aqui.

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26
Out10

Eu acho que ao contrário de muitas mulheres, os homens não enrolam nestas coisas do "estar a fim". Ou querem e mostram que querem, ou não querem e não há cá dúvidas.*

 

Miss Glitering, no às nove no meu blog

* Ler texto na íntegra aqui.

 

 

 

Quer os homens, quer as mulheres, sabem bem quando querem, o que querem e como querem. Vá, assumo a possibilidade de estarmos sujeitos a algumas nuances no que toca aos dois últimos pontos, mas a verdade é que sabemos bem quando queremos. É que nem há como enganar, nem por onde contornar o assunto, sabemos quando queremos. Sabemos.

Sabemos perfeitamente quando uma amizade começa a galgar as margens - tal e qual rio endiabrado - e a transbordar para outro campo. Sabemos. Sabemos que quando aquele moreno misterioso  nos visita o pensamento este e outro dia, sabemos que não nos é indiferente. Sabemos. Sabemos perfeitamente que quando aquele fulano não nos sai da cabeça, faça-se o que se fizer, estamos fodidas (nunca sei se é com "u" ou com "o", desculpem lá).

E o caricato da vida, é o malabarismo de situações com o qual ela nos presenteia. Mesmo sem termos pedido. Mesmo sem andarmos à procura.

 

 

O que nós fazemos em determinada situação, e em cada caso específico, isso sim, já depende muito de cada um. Porque, convenhamos, há o caminho quase lógico a seguir, ou o mais fácil, quiça o escolhido por todos ou quase todos. Caminhos, decisões, escolhas. E tudo depende de nós. A vida depende de nós. E a vida é o que nós fazemos dela. ou tentamos. Pelo menos tentamos.

 


 

 

 

 

 

P.S. Este post parece ter começado com um propósito. Parece. Se algures pelo meio me perdi, a verdade é que no fim, acabei por  mesmo por me perder. Ponderei até apagar este post. Mas a vida tem coisas destas, tem, e é desta forma, que aqui ficam registadas.

 

 

Serviço público II

12
Out10

 

Meus caros XY,

 

O meu caríssimo amigo César, chegou à brilhante conclusão de que as mulheres se vestem de forma sedutora - decotes, mini-saias, etc. - com o único intuito de provocar os homens. Ora, meu caro César, e meus caros amigos, isso não é de todo verdade. E que a minha palavra valha alguma coisa!!! Digo e repito, maioritariamente, as mulheres querem sentir-se bem, sentir-se sedutoras, quiça poderosas. Porque, meus caros, é dificil ser mulher. Acreditem, é. Também é muito bom, mas que é dificil, é. Temos de vingar num mundo que ainda é dos homens, temos de subir a pulso, correr o risco de, depois de tanto trabalho árduo, dizerem que subimos na horizontal. Se há quem o faça? Há. Mas não vamos agora por uma, julgar todas as outras. E esse é um grande defeito dos homens, por uma, avaliarem todas as outras. Por uma má experiência, ou várias, rotularem todas as outras da mesmíssima forma.

 

Portanto, acreditem quando vos digo que regra geral, as mulheres se vestem de acordo com o seu gosto, com aquilo que as faz sentir bem. Muitas, mas muitas mesmo, revelam um bom gosto tremendo. Outras, pronto, vestem-se de acordo com a personalidade e gosto. Cada uma é como é. Veste-se como gosta. Ou de acordo com a realidade que é a vida dela. Ou como pode ser a sua vida. Voltando ao bom gosto tremendo, porque existe e passeia-se nas nossas ruas, as mulheres gostam e procuram evidenciar os seus atributos. Tal como os homens. Por isso os vemos no ginásio, a comprar roupinhas da moda, a usar cremezinhos e gel no cabelo. Porque, meus amigos, o mundo é uma selva. E, para sobreviver, a lei básica da sobrevivência, lá está, cada um usa as armas que tem. Posto isto, da próxima vez que os vossos olhinhos depararem com uma mulher sedutora, pensem duas vezes antes de abrir a boca para falar e dizer algo do género: é só para provocar.

 

E agora, vamos lá ser sinceros: que há mulheres que só querem provocar, há. Realmente, há. Mas em verdade vos digo que nem com todas as que só querem provocar os homens lhes saltam pra cueca. Porque a verdade verdadinha é que dentro da categoria das que só querem provocar, há aquelas que só se ficam pela provocação. Porque lhes dá um sentimento qualquer de superioridade, ou muito simplesmente, prazer. E cada uma delas tem todo o direito a isso.

 

 

E, seguindo a linha de pensamento do Sr. César, uma gaja que não quisesse provocar, vestir-se-ia de que forma? Enfiava um saco de batatas? Usava um hábito de freira? Vestia roupa masculina? Convenhamos, meus amigos, que há mulheres, oh se as há, que mesmo com um saco de batatas, continuavam a ser lindas de morrer e sedutoras como o raio. Porque há mulheres assim. Que as há, há. Não são é pro bico de qualquer um.

 

 

 

 

XX

12
Out10

E depois, ainda por cima (on top of everything) metemos aquela ideia na cabeça: não, eu não vou dizer nada, ele(s) que diga(m) primeiro. Também quero ver se não diz(em) nada. We'll see if I matter or not. Mas a vontade que temos é tão irrequieta que não resistimos. E acabamos por quebrar o silêncio que a tanto custo e por um motivo parvo ou mais do que parvo estávamos a tentar manter.

 

 

P.S. Pá, eu disse que vos explicava como interpretar as coisas, não o porquê de as coisas serem como são. Mulheres são mulheres. E homens são homens. E apesar de diferentes, ambos sabemos partir na perfeição a cabeça ao outro. Lá está, é uma coisa inata às espécies. Darwin, podias ter-nos dado uma mãozinha. Oh se podias.

 

Ainda... XY

12
Out10

Raio dos homens, pá. Conseguem tirar-nos o pio. Porra. Eu, aqui, a querer dizer bom dia, a um, e parece que não sei como. Desculpa a parvoíce, sei lá, mulheres, já tinhas reparado que somos uma coisa louca. Ao que ele provavelmente me responderia: gajas, pá, que coisa mais complicada, gajas. E eu recordar-lhe-ia que as complicadas é que dão o gosto à coisa. E ele, teimoso que só ele, dir-me-ia que não precisávamos ser assim tão complicadas.

Quero enviar uma mensagem a outro, e estou ali às voltas. Sabes, o meu mundo não tem o mesmo gosto sem ti. E nem sabes como sinto, tenho saudades tuas. Sabes disso? Escrevo e apago sem sequer terminar uma frase. E podem acreditar, vou sair sem dizer palavra a qualquer um dos dois. E esta parvoíce não me vai sair da cabeça o tempo todo. Raios. Ou nos ocupam as ideias com o queremos ou com o que lá no fundo queremos, mas demonstramos não querer. Raios.

 

Receita de cores

08
Ago10

Blue. Azul. Se lhe juntarmos duas colheres de vermelho da china, imperial nas cores de um coração que bate descompassado e as artérias vibram de fulgor, passamos a ter um roxo. Sóbrio, sereno e revoltado. Bruised.

Imperioso é o sangue que jorra nas veias, e a cada batida do coração, bombeamos mais um pouco de laca de gerânio e vermelho de câdmio. Transmutamos a cor. Cedemos. Guardamos.

Vermelho fulgurante. Somos a cor do sangue que nos enrubesce a alma. Que nos alimenta. Que nos mata a sede.

Juntamos uma pitada da calma e serenidade do branco, e vamos envolvendo suavemente, com um ritmo que é só nosso, tão próprio, tão... até chegarmos ao rosa agridoce.  Um querer simultaneamente ácido e doce. Doce, por querer; ácido, na loucura de conter o vermelho.

Rosa. Transcendemos à  mais pura doçura que há em nós, mulheres que amam com toda a impetuosidade do seu sangue. De corpo e alma.

Modelamos as cores, envolvendo-as em sentimentos, marcando o ritmo com o bater do coração. E encontramo-nos de novo no roxo. Bruised. Bruised hearts. That's all we are. When we're not bloody red inside.

 

A vida apresenta-nos as cores e os sabores, entrega-nos os ingredientes de uma receita que não se encontra nos livros, e nós complementamos com o nosso toque pessoal, adicionando pitadas disto e daquilo. Arriscamos. Procuramos a cor do sabor que nos parece perfeito.

 

Decotes

18
Jul10

Duas gajas podem vestir a mesma camisola/top/blusa - mas a que tiver mais peito, enche o decote, e não há nada a fazer, é que não há mesmo nada a fazer. Se as tem, estão lá, como é óbvio. Depois há decotes e decotes. E há brutos decotes. Até na camisolinha mais angelical que se possa ter. E não há nada a fazer. Quer dizer, haver, até há: servir-se de um belo lenço para compor as mamas, digo, o decote.

 

Considerações ou consideraciones #5

14
Jul10

Não uso maquilhagem desde domingo. Pergunto-me se é pelo facto de estar rodeada por homens. Será que se houvesse outra mulher aqui, haveria aquela necessidade subjacente de competir? Ou será que é pelo simples facto de não me interessar por nenhum deles? Eu voto na segunda opção. Ou isso, ou estou a ficar uma desmazelada de primeira.

 

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25
Jun10

zangas e amuos

 

«Por que motivo nos zangamos com outra pessoa? Porque gostamos dela. Se não gostássemos provavelmente não nos chateávamos, apenas a ignorávamos. O problema está na dose com que nos chateamos. Às vezes é tão grande que deixamos mesmo de gostar.
Deixemos as zangas fluir. Há que abrir espaço suficiente para um amuo, para um bater com o pé ou para um grito de raiva. Quando quem amamos amua, bate com o pé ou nos grita é porque nos ama também.
Bom fim de semana e sejam felizes.»

 

Bagaço Amarelo, no Não Compreendo as Mulheres

 

 

 

Eu sou uma ladra descarada, ah pois sou! Bom fim-de-semana. Até breve.