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Blue 258

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Escárnio e Maldizer

08
Mai09

Para aproveitar esta onda de verbalizar o que me incomoda, vulgo deitar cá pra fora (estou acelerada, para compreender leiam o post anterior), vou escrever aqui o que me apetecia ter feito noutro lado.

 

Passo a explicar melhor: andava a passear de blog em blog, seja através dos destaques do Sapo, dos posts mais recentes, ou a espreitar os links dos blogs que visito frequentemente (os amigos dos amigos) - por vezes, encontro autênticas maravilhas, mas outras há em que não tem nada a ver, mas lá está, basta um click e venho-me logo embora.

 

Mas a questão é a seguinte: encontrei um blog escrito em inglês - até estava engraçado - mas os erros....enfim. Até me apeteceu deixar um comentário, não a destratar - isso não tem nada a ver - mas a dar a dica para ter mais atenção à escrita - escusado será dizer que não deixei comentário algum, achei que cada um tem o direito de escrever como quer e como sabe - a mais não é obrigado - e para além disso, o blog é de cada um - cada um faz o que quer com o seu.

 

Agora começo a chegar ao cerne deste post: passei ao blog seguinte (este já em português) e encontrei um texto lindíssimo - decido espreitar os comentários, e qual não é o meu espanto, um senhor ou senhora anónimo que lá deixou uma miséria de comentários!

Ora eu cá defendo que para dizer mal, mais vale não dizer nada - e já agora, que tenha a coragem de se identificar, não?

 

Apeteceu-me logo deixar eu um comentário - a dar os parabéns pelo texto lindíssimo à dona do blog, e a esse anónimo, apetecia era dizer-lhe o que digo aqui: para deitar abaixo, mais valia ficar calado/a.

 

Conclusão: acabei por nem sequer comentar. Explico porquê: senti receio. Sim receio. Esse anónimo ultrapassou um bocado as marcas - pelo menos, a meu ver - e passou-me logo pela cabeça que ainda corria o risco de esse anónimo ver o meu comentário, não gostar - decididamente não deve ser flor que se cheire - e movido por esse sentimento obscuro que o/a caracteriza - vir ao meu blog e aproveitar para despejar um bocado do seu veneno para cima de mim. Ora isso não, obrigada.

 

Sei que fui cobarde - mas só naquele instante - pretendo voltar lá e remediar-me. Vou deixar um comentário ao texto que adorei. Quanto ao anónimo, nem lhe dirigo comentário nenhum - já o faço aqui. Lá está, o blog é meu e faço o que quero.

 

Já antes me tinha ocorrido, que um dia destes corria o risco de receber um comentário, digamos, menos bom - quando isso se proporcionar, na altura tomarei a atitude que achar mais correcta ou mais adequada - mas pelo menos, anónimo não vai ser, já que usufruo dessa opção de moderação dos comentários. E tenho dito.

 

 

Calmantes

08
Mai09

 

Hoje saíram-se com uma, que me partiu toda: devias tomar calmantes.

Escusado será dizer, que não havia necessidade.... Sei bem que sou um bocado nervosa, tenho um temperamento por vezes difícil, e algumas vezes ando um bocado acelerada - e é nessas alturas, quando o resto do mundo não acompanha, que se saem com estas pérolas, para não dizer outra coisa.

Ora a solução, não é tomar calmantes, não, não - a solução é ser mais como os outros, e entrar nessa do deixa andar. Se entrar nessa do deixa andar, já não tenho de ficar acelerada quando tenho 200 coisas para fazer, só duas mãos e o dia que só tem 24 horas.

 

Para dizer a verdade toda, estou efectivamente um bocado acelerada, pelo que o comentário recebeu uma breve e curta resposta - que caso não estivesse acelerada era bem capaz de o conter e nem sequer abrir a boca. Mas para quê, para ficar com isso a remoer cá dentro? Já assim não disse sequer metade do que me apetecia - mas lá está, é preciso um bocado de contenção - coisa que eu tento sempre não me esquecer.