E ontem...
Fui deitar-me... escondi-me do frio no quentinho... empurrei-me bem para o fundo da cama... e ali fiquei, a ouvir este álbum.
Fragilidades. Era o que importunava o meu pensamento. E sem querer, sinto o salgado que me escorre devagarinho dos olhos. Sem querer. Fragilidades. Todos as temos. Uns escondem-nas melhor do que outros. Fragilidades. Como é que uma simples palavra, seja ela proferida ou escrita, consegue despoletar subservientemente o que está imbuído na nossa constituição?
Mas a verdade é que o salgado deslizou até aos meus lábios... molhei-os então no que pensava eu ser salgado... no entanto, senti doce. Voltei a molhá-los... e sim, era doce que sentia... e acabei por colocar esta música em repeat. Acompanhou-me toda a manhã... e agora, não resisto a colocá-la aqui.