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Blue 258

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Príncipes Encantados

18
Mai09

Já desde o post sobre os problemas do coração, e também por ter ouvido falar por aí em príncipes encantados, que me tenho lembrado recorrentemente desta minha teoria. Obviamente que não pretendo falar aqui do príncipe que beijou a Branca de Neve, nem de qualquer outro que se lhe assemelhe, isso não.

Vou tratar desses príncipes dos nossos sonhos, ou das nossas fantasias, que a bem dizer é a mesma coisa, desses príncipes de carne e osso, sejam eles o Brad Pitt (quase todas deliram com ele), o Leonardo Dicrapio (para gostos mais jovens) ou o Johnny Depp (sei que muitas adoram). Menciono estes, como poderia muito bem mencionar outro qualquer actor, modelo, músico, desportista, etc, etc. Fica também ao vosso critério. E gosto pessoal.

 

Eu, muito pessoalmente, gosto (é verdade), do Brad Pitt - agora ainda mais do que quando era mais novito - por incrível que pareça, também gostava do Leonardo mesmo naquela fase em que ainda era jovem - lembram-se de The Beach/A Praia? Pois aquele ar de ai-eu-sou-tão-bom-e-doce põe-me maluca. Johnny Depp - só às vezes, mas sei que tantas deliram com este bad boy.  Adoro o Heath Ledger -  quando era mais novita tinha queda pelo Richard Gere - lembram-se de Pretty Woman? - e sempre gostei do George Clooney - charme a rodos.

 

Vejam o cúmulo então: essa ideia que deles fazemos, vai sendo construída com as personagens que eles próprios interpretam nos filmes - como se não bastasse a vida de glamour e aquela capa daquilo que lhes convém aparentar por serem figuras públicas - e pelo bem da sua popularidade - que se traduz num melhor cachet e mais papéis - acabam por ser as personagens que eles interpretem que nos cativam. Estou agora a lembrar-me de Tom Cruise nos Ases Indomáveis - ui ui! - e do Richard Gere no filme Oficial e Cavalheiro - quem não deseja um cavalheiro assim na sua vida?

Apaixonamo-nos pelos heróis, pelos médicos que salvam vidas, pelos polícias corajosos - digam lá que o Bruce Willis não tinha o seu charme no Assalto ao Arranha-Céus e sequelas; digam lá que o caricato do Dr. House não tem o seu charme?

 

Já viram que o que nos cativa é essa ideia que formamos na nossa mente? Também sei e compreendo que de certa forma são escapes - quando não temos na nossa vida um destes, nada nos impede de usarmos a nossa imaginação - pelo menos nesses momentos são nossos.

 

Agora o que eu defendo é que, por exemplo, adoraria ter o Bublé - a cantar baixinho ao meu ouvido, imaginam a delícia? Só que pensemos por um momento, que ele era do tipo de mexer nos meus livros - o que não tem problema nenhum, à partida - e depois, não os voltava a colocar exactamente como eu, digamos obssessivamente, os arrumo - cada coisa tem o seu sítio - ora isso já não ia dar. Imaginemos por um momento que alguma vez o universo coordenava as coisas de modo a que nos conhecêssemos e a que ele me achasse piada - daí a começarmos a sair, a ele dispender toda a sua energia e atenção para me conquistar - e vai daí que acabava por ter que lhe dar com os pés porque há coisas que não tolero. Ok. Estou a extrapolar - but I'm trying to make a point here - por favor, acompanhem-me.

 

Pensem sempre naquelas coisas que já nos irritam nos nossos homens, e lembrem-se que eles são iguaizinhos. O problema é que podem ser bem piores.

 

Vem daí, nós também não somos propriamente a Angelina Jolie (que inveja!), pois não? 

 

O que eu pretendo dizer, é que temos de olhar para os príncipes que andam por aí, bem perto de nós - podem até nem ser o Brad Pitt, mas de vez em quando até nos abrem a porta para passar, podem não cantar como o Bublé, mas de vez em quando também nos dizem coisas bem doces ao ouvido.

 

Moral da história: príncipe encantado é aquele que nos trata bem, aquele que se preocupa com o nosso bem estar, com a nossa felicidade. Se tivermos isto, teremos então encontrado o nosso príncipe encantado.

 

 

 

P.S. E já ouviram aquela: Príncipe Encantado só há um e está na cama com a Cinderela!

 

 

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