Dia cinzento. Dia de chuva. Dia ideal para estar em casa no quentinho - e a lareira já crepita.
Ouve-se uma musiquinha boa. Acompanham-se uns blogues. Daqui a pouco, volta-se à leitura. Esta, já mais pessoal. Só eu de livro nas mãos. Só eu.
Para o M, amanhã não é feriado - logo, faz o que já tem sido hábito - o merecido descanso do guerreiro. Enquanto ele recupera forças da noitada, eu, divido-me.
Divido-me entre a música, que me puxa para longe - perco-me em memórias vagas, difusas. Uma e mais do que uma. Todas o mesmo. Todas diferentes. Parecem querer ganhar a minha atenção como se de um prémio se tratasse. Resisto. Obrigo-me a encaminhar a atenção para os blogues. Visito quem já não via há algum tempo. Adiciono aos amigos - noto-me cada vez menos relutante em adicionar as pessoas - só assim fico sempre a par das suas novidades. Algo me distrai. Não são as mensagens. Nem essas me animam hoje. Porque é Domingo. Porque tenho tempo livre. Porque posso estar comigo própria. Porque não gosto de estar à vontade para pensar. Porque se pensa em demasia.
Porque não gosto dos Domingos.
P.S. O Sony Ericsson "já cá canta".