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Blue 258

Blue 258

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28
Out09


E porque agora, depois do banho... os dois fresquinhos, tão fresquinhos,  deitávamo-nos na cama... no quentinho. Encostávamos os nossos corpos... Abraçávamo-nos... Beijávamo-nos... e fazíamos amor em câmara lenta... Doce... tão doce... devagar, tão devagar... e fazíamos amor... assim... Até adormecermos... os dois.

 

 

 

P.S. Gajo, tens uma categoria só para ti - tinha de ser, quantas músicas já te roubei eu ?

 

Não importa a banda sonora

28
Out09

 

Tenho estado a pensar nisso. Não me sai do pensamento.  Não me deixa em paz. Karma, universo ou whatever - não interessa. Não interessa o que foi, onde foi, como foi, qual a banda sonora que o acompanhou. Procurava conter-me e não escrever. Se não  posso escrever, para que serve o blogue? What's the fucking point then? No entanto,  tenho de aliviar o peso do peito. Tenho de o fazer, é imperativo que o faça. Porque quero algo que acho que não devia. Porque resisti, lutei, procurei convencer-me a mim mesma de que não era isso que sentia. Mas é. E nada posso fazer. É o que sinto. E o que faço agora ao que sinto? Espeto uma adaga no coração e tento cirurgicamente retirar a parte infectada, contaminada? E isso resolve? Quem se ilude? Eu não. Eu não. Pressinto que mesmo cirurgicamente eliminada, continuaria a sentir o mesmo. Só que ainda pior. Sim, pior. O sentimento todo lá, igual, exactamente igual, ou ainda mais forte, e a juntar a isso, a dor deixada pela lâmina afiada, que perfurou o meu peito, que impôs o aço ao meu coração. E pela minha mão. Pela minha própria mão. Acreditem que dói. E ser eu a fazê-lo... dói ainda mais.