Quem se lembra...
... de eu ter referido qualquer coisinha sobre o ter de estar à vontade para comentar como Blue, onde quisesse e como bem entendesse? Pois, o que eu temia já disse olá. Vamos ver se fica por aí.
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... de eu ter referido qualquer coisinha sobre o ter de estar à vontade para comentar como Blue, onde quisesse e como bem entendesse? Pois, o que eu temia já disse olá. Vamos ver se fica por aí.
Quando estamos à espera que façam merd@.
«That is his temperament. His temperament is not going to change, he is too old for that. His temperament is fixed, set. The skull, followed by the temperament: the two hardest parts of the body.
Follow your temperament. It is not a philosophy, he would not dignifiy it with that name. It is a rule, like the Rule of St Benedict.»
in Disgrace, by J. M. Coetzee
Eu conheço-me. Na medida do possível, claro. Pelo menos, sei o suficiente acerca de mim para reconhecer os altos e os baixos. É como andar de montanha russa - sobe-se, e sabe-se que inevitavelmente se vai descer logo a seguir. E eu sou assim. Procuro não me deslumbrar, mas sou, no entanto, uma deslumbrada. Procuro conter a minha felicidade dentro de certos limites - procuro manter-me no caminho - procuro só sair na estação certa. Certa? A de sempre.
Mas confesso-vos: quero abrir a janela, sorrir para o sol, entregar os cabelos ao vento, e sentir o trotar do comboio. Quero sentir o meu corpo trepidar, à medida que avançam os quilómetros. Quero que a minha mente absorva cada molécula que se propaga pela atmosfera - cada molécula desintegrada pela passagem do comboio nos carris.
Quero aquele som que rasga o silêncio com a passagem do comboio.