Books that change lives
Não sei como é com cada um de vós - mas quanto a mim, costumo dizer que não sou eu que escolho os livros que leio, são eles que me escolhem a mim.
Daí, aqui há semanas ter decidido ler algo que fugisse áquela linha de leitura que costumo seguir. Numa hora de almoço, inadvertidamente, surgiu-me o Primeiro Amor, últimos ritos, de Ian Mcewan - já há algum tempo que queria ler algo deste autor, e este livro captou a minha atenção - estava ali, à minha espera. E eu trouxe-o para casa. Não o pretendo definir aqui como chocante - verdadeiro, talvez.
Prosseguindo esta linha, de leitura crua e dura, mergulhei no Disgrace, de Coetzee, que também havia estado à minha espera - bem, fenomenal - só assim o poderei definir. Não posso negar, que quando o terminei (há duas noites) me encontrava numa fase menos divertida, digamos assim, e o terminar a leitura, culminou momentos menos agradáveis, confesso. São alturas da nossa vida em que nos sentimos mais em baixo, ou menos cá em cima, e o livro é aquele soco no estômago que nos acorda para a realidade, ou é, pura e simplesmente, todo ele realidade.
Fiquei a pensar que gosto de finais felizes, que é com isso que sonhamos acordados - se bem que a vida, toda ela, não é assim. E o que pretendo eu então? Simples, muito simples.
Quero que todos os que por aqui passam, me sugiram livros para ler - um, dois, ou mais, os que quiserem. Pode ser aquele livro que mais vos marcou - era mesmo isto que pretendia, confesso - ou qualquer outro livro que pensem ser aquele que todos deveriam ler, ou pura e simplesmente, um que pensem que me vá agradar.
P.S. Qualquer que seja o género - isso não é relevante, eu gosto de variar e de absorver coisas novas. Se por acaso acharem que o original é melhor do que a tradução, refiram-no.
Obrigada desde já. Beijinhos.