Sapinho
E dares-me as notificações dos comentários? Pode ser? Eu agradecia...
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E dares-me as notificações dos comentários? Pode ser? Eu agradecia...
De uma boa massagem nos ombros.
Alguém por aí, disponível e com boas mãos - para massagens, evidentemente.
E com o aspecto do Jude, já agora ;)
Com um fenómeno que se anda a passar comigo, nos últimos dias. Tem sido recorrente ouvir: ah estás tão linda, estás mesmo linda.
Eu passo a explicar: tudo começou no fim-de-semana, com uma colega com a qual já não saía há já muito tempo. Eis que, a dada altura, ela se vira para mim, e se sai, do nada, com um: estás muito linda, mesmo linda. Bem, tu sempre foste muito linda.
E esperem aí, que não é nada disso! Não fiquem a pensar que eu sou linda de morrer (I only wish!), sou normal, mais do que normal, e muitos dias há em que nem graça tenho.
Eu, meia sem jeito, agradeci o elogio, e não pensei mais nisso. Depois, foi a vez da G., uma amiga de longa data: estás muito bonita, estás muito bem, com muito bom aspecto; já to quis dizer no outro dia e acabei por não dizer.
Aqui, voltei a preocupar-me. Como com a G. tenho esse à vontade - todo - agradeci, e perguntei-lhe muito directamente porquê - se era o rosto, a pele, o cabelo, o aspecto, o quê? Ela responde: é tudo, tudo. O rosto, a pele , o aspecto, até o olhar... a maneira de estar.
Dizem que contra factos não há argumentos, coisa e tal, lá tive de me dar por satisfeita com esta explicação. Hoje, foi mais uma, uma conhecida: ai estás tão linda, mesmo linda. Ora, isto, começa a preocupar-me. Que raios se anda a passar?
É que das duas uma: ou estava anteriormente com muito mau aspecto (eu penso que não), ou elas estavam a ser sarcásticas e falsas - as mulheres, regra geral, não são muito simpáticas umas com as outras - mas como uma delas é a G., amiga de longa data, e a outra colega é muito directa, diz sempre o que pensa, parece-me muito difícil que fosse esse o caso. Portanto, que raios se passa?
E não me venham dizer que é o amor que paira no ar, não, nada disso (I wish again), nem uma paixão assoberbada, daquelas que faz bem ao corpo e à alma. Portanto, expliquem-me lá. Eu agradeço. Ah! E o facto de serem apenas as mulheres a elogiar? De homens, não tenho eu recebido esses elogios!
Antes que a Droky decida encurtar a viagem, vir mais cedo de Florença de propósito, só para me obrigar a fazer o desafio, aqui ficam cinco das minhas manias:
1. Arrumação. Os livros, alinhados de determinada forma, e certas peças de decoração, colocadas naquele sítio exacto. Faço a limpeza e volto a colocar tudo exactamente da mesma forma.
2. Calçado. Se passo por um par de sapatos, ténis ou até chinelos, que estejam trocados (o direito à esquerda e vice-versa), não consigo evitar: tenho de os colocar direitinhos e alinhados. É que ainda posso tentar fazer o esforço de os deixar assim, e seguir caminho, mas revela-se inútil.
3. Portas trancadas. Se saio de casa (ou do carro) e me assalta a ideia de não ter trancado as portas, ou ter deixado algo ligado, tenho mesmo de voltar atrás e confirmar. Não consigo ficar com a dúvida na cabeça.
4. Talheres. Têm de estar correctamente colocados, como é óbvio, mas a minha mania passa pelo seguinte: para comer, uso habitualmente o garfo na mão direita, e a faca na mão esquerda, mas é só depois de me servir, e antes de começar a comer que troco os talheres. (Nota: também uso os talheres da forma correcta, e se se tratar de um ambiente formal, não os troco, claro.)
5. Adormecer com a televisão ligada. Tem de ser, é que tem mesmo de ser - por vezes, o sono custa a chegar, e quando o temporizador está quase a desligar a televisão, e eu ainda não estou perto de adormecer, tenho de pegar no comando e voltar a programar. Não consigo ficar no escuro acordada.
E agora, ditam as regras que deveria passar a 5 blogues - olha, podia ser mais uma mania, quebrar sempre as regras destes desafios! Portanto, a todos os que passam por aqui: estão desafiados!
Ao longo dos séculos, a tentativa vã de procurar definir o amor, traduziu-se nas mais belas obras; inspirou poetas, músicos e pintores. Inspiração, encantamento, exultação - o amor é tudo isso e muito mais.
Dou por mim a pensar, que o amor não se deve procurar definir. Deve sentir-se. De todas as formas. Na verdadeira acepção da palavra. Não se deve procurar entender, ou sequer perceber. Deve sentir-se. Deixar que nos empole o coração, nos faça ferver o sangue, nos arrebate os pensamentos. Porque a verdade é uma e só uma, quando o amor polvilha a nossa vida, seja de que forma for, tudo nos parece sorrir. A vida parece sorrir. Há aquele brilho no ar, aquele encantamento, aquela energia que parece destilar de todos os poros. Enfrentamos o dia, a noite, o trabalho, as viagens, o trânsito, as filas, a ida às compras, com outra disposição. Até aqui, concordam comigo?
Amor. Talvez não devesse usar tão libertinamente este vocábulo. Amor e/ou paixão - continuo sem procurar diferenciar os dois, pois para mim, são o mesmo. Um faz parte do outro. Quando me refiro à paixão, refiro-me à paixão carregada de sentimento, aquele sentimento que é efusivo, explosivo até, aquele sentimento que nos consome. Mas aliado a esse sentimento, está o outro, de querer o regaço, o colo, de querer deitar no sofá, deixar a chuva cair incessantemente lá fora, e o mundo parecer reduzir-se a dois corpos, a dois seres que se deleitam na companhia um do outro, a duas almas que dançam ao som da chuva, embalada pela música que toca cá dentro.
Seja qual for o tipo de amor a que nos encontramos presos - pode ser um amor platónico, por aquele ou aquela a quem nunca ousamos dirigir uma palavra, na viagem diária no metro, aquela tão ansiada viagem que imperceptivelmente, ou não, se tornou o ponto alto do dia. Aquele ou aquela a quem beijamos com o olhar, a quem acariciamos com os nossos pensamentos.
Pode ser um amor antigo, o primeiro, quiçá, que nos marcou de tal forma que pensamos jamais poder voltar a sentir o mesmo. Ou outro amor, que não o primeiro, e que nos tenha marcado dessa mesma forma contundente. E aí ficamos, no limbo, presos àquele sentimento.
Pode ser um amor que nos arrebatou, assim, sem contar, que nos prendeu com a doçura das palavras. Amor que começa com palavras. Amor que já existia antes mesmo dos olhos se encontrarem, dos lábios se beijarem, das peles se tocarem.
Amor. O que será isto do amor? Este sentimento que corrói e enleva.
We'll do it all We don't need If I just lay here
Everything Anything Would you lie with me
On our own Or anyone And just forget the world?
I don't quite know Those three words
How to say Are said too much
How I feel They're not enough
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden
That's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace All that I am
To remind me All that I ever was
To find my own Is here in your perfect eyes
They're all I can see
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?
encostava agora a cabeça ao teu peito
beijava agora mesmo o teu peito
abraçava-te
deixava que as minhas mãos te percorressem o corpo
destemidas, sem pudor, sem restrição
perdia-me
no teu perfume
no teu cheiro
no sabor da tua pele
beijava-te
louca e profundamente apaixonadamente
esquecia-me de mim
do mundo
Quero perder-me no teu beijo.
Faz-me perder.
Encanta-me de novo.
Enlouquece-me.
Com esse teu beijo louco.