We lie beneath the stars at night
We're all young and die still
We require certain skills
The motor changes like the wind
Hard to control when it begins
The bittersweet between my teeth
Trying to find me in between
Fall back and love eventually
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We're all young and die still
We require certain skills
The motor changes like the wind
Hard to control when it begins
The bittersweet between my teeth
Trying to find me in between
Fall back and love eventually
A impressões tórridas sob o céu estrelado.
A entregas descarnadas. A paixões assolapadas.
A beijos que mordem, arranham, marcam a pele.
A lábios, a bocas, a mãos. A pele e corpos semi-desnudos.
Fim-de-semana: amigos cá em casa
Sexta à noite: gin tónico, cartas e shots de whisky
Sábado ao final da tarde: gin, churrascada e champarrião
Domingo ao almoço: caipirinhas, churrascada e sangria em casa da G.
Isto com a T. e o N. cá, é sempre pra desgraça. E amanhã é segunda. Até dói.
E ninguém deixou dormir a melancolia. Acordaram-na. Encontro-a ainda no sofá, embrulhada no edredon, de olhar triste. Como que me pergunta se a estou a mandar embora. Sorrio-lhe, digo que não. Ainda não é hora.
Por não querer deitar-me com aquele amargo no coração, abro a porta e volto a chamá-la. Quase que a medo, com passos não tão decididos desta vez, a melancolia volta a entrar. Insisto para que se sente no sofá. Diz que não quer, que está bem de pé. Procuro desfazer-me em atenções para que se sinta novamente à vontade. Está difícil. Volto a colocar a primeira música. Repito-a.
Mesmo assim resiste. Mas eu estou decidida. Quero adormecer contigo no pensamento. Não devia. Eu sei que não devia. Mas é o que quero. E foda-se o resto. Deixo a melancolia dormir esta noite no meu sofá. Amanhã logo se verá.
Pode ser que ao acordar já não esteja cá. Só por esta noite, digo eu. Levo a música comigo. Vou ouvi-la em repeat até adormecer. Vou adormecer contigo naquele tempo em que por momentos foste meu. E eu tua. Só mais esta noite.
A primeira música convida a melancolia a entrar. Ela acede e senta-se no sofá. Oiço a mesma música umas quatro ou cinco vezes... e já ela tirou os sapatos, pousou os pés na mesinha e puxou do cigarro.
Muda a música e já uma fome do teu abraço me rói o estômago. Sucedem-se as notas, os acordes, e eu sinto o calor da vontade de te abraçar naquele preciso momento. É tão forte que o adiantado da hora e os quilómetros a fazer parecem-me insignificantes. E depois a música chega ao fim. Assim, sem aviso.
E irrita-me solenemente a puta da melancolia, alapada no meu sofá, a beber minis e a comer amendoins. Dou-lhe um estaladão e mando-a pela porta fora.
O que é ter saudade de um tempo. Sei. Acredita que sei.
Mas sei ainda melhor o que é ter saudade de quem tu eras.
De quem eu era. Principalmente disso. De quem fomos.
A Blue tiver de se despedir de vós, antevejo o filme nitidamente: eu, deste lado do monitor, as lágrimas a correrem-me pelo rosto e a precipitarem-se que nem kamikazes no teclado.
E já fui fumar à varanda. Descalça como sempre. Fixar o olhar na lua cheia.
E apetece-me andar de mota. Tenho umas saudades...
Depois dos primeiros shots de whisky, eu já deduzia como ia acabar a noite. Os meus últimos dois shots - por me ter saído a porra de um duque - eu sabia, eu sabia que iam ser a mais. E foram. "Bebe seguido, de tacada, sem respirar."
E bebi. Depois levantei-me e hello toilet. Fora com esses dois que estavam a mais. E fiquei fina. Porreira da vida. Acordada, sem sono algum. Até o cansaço evaporou e levou consigo a dor de costas. Maravilha. E no entanto, via o filme que se ia desenrolar de seguida. Quem ia bater mal. Eu sabia. Porra, é tão simples, tão fácil de saber. Não percebo como é que há quem ainda não saiba os seus limites. Juro que não percebo. Vá lá que não sobrou para mim. Quando me dizem deixa-me estar 20 ou 30 vezes consecutivas, eu deixo. Mas são precisas essas 20 ou 30. Porra. Aprendam. O álcool é fudido.
P.S. 2:04 é a hora a que resolvi escrever o post. Sem sono, e perdida por aí nos blogues. Digno de nota, sem dúvida.