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Blue 258

Blue 258

...

You said "L"ove was always and forever... Now I believe you baby. You said always and forever...

27
Jan11

 

 

One last kiss one only
Then I'll let you go
Hard for you I've fallen
But you can't break my fall
I'm broken don't break me
When I hit the ground

Some devil some angel
Has got me to the bones
Some devil is stuck inside of me
Why can't I set it free
I wish, I wish I was dead and you were breathing
Just so that you could know
Some angel is stuck inside of me
But can I set you free?

 

 

 

 

 

Do sentir. Do desejar. Do lembrar.

26
Jan11

 

 

 

Realidade vs Sonho

 

«Não escolhemos o que sentimos, não sentimos o que desejamos, não desejamos o possível mas sim o impossível. A doce ilusão por vezes é bem melhor do que a dura realidade. No entanto, permanecer no seio de uma mentira magoa mais do que a dolorosa verdade. Não podemos ser uma promessa por cumprir, uma palavra abandonada, uma memória esquecida. Não temos de ser uma sombra escura quando podemos ser uma luz que ilumina. Porque a realidade será sempre uma certeza e não apenas mais uma possibilidade. É nela que temos de (sobre)viver e continuarmos a sonhar. Até estarmos completos completamente.»

 

 

someone4u, no Não desistas de mim

 

 

 

 

 

 

...

25
Jan11

You know what they say about getting older
It's only a doorway away
You know what they say about it getting colder
In the middle of the day
You can live in the corner of my room
And I will live somewhere between the ceiling and the wall
And if I need anything at all
I'll call out to you
That's what I'll do

 

 

 

Cartas à Mil Vezes Mais #1

25
Jan11

 

 

Minha querida MVM,

 

Eis-me aqui de novo, a lembrar-me de ti. Recordo os mergulhos no rio, a corrente, o frio... o sol que nos acalentava o rosto, quando nos sentávamos naquela pedra, mesmo no meio do rio. O calor que por momentos nos inundava e afastava o frio que nos gelava a alma. Porque isto de ter a alma gelada, não é fácil, nada fácil. E tu sabes... tão bem.

Escrevo-te hoje em tom de desabafo. Tantas vezes precisei do teu ombro e tu do meu, mas hoje, sim hoje, é mais um desabafo. Tenho de dizer isto a alguém que me compreenda, que perceba aquilo de que estou a falar. A vida continua (continuou) e eu, tal como tu, que tanto olhava para aquela margem à espera de um sinal, deixei-me levar pela corrente. Não me abandonei a ela, não, isso não, mas deixei que me levasse. Mergulhei, nadei, deixei a pele secar ao sol só para depois mergulhar de novo. Pelo prazer de mergulhar.

Os dias foram passando, a vida impôs-se, como só ela se sabe impôr, e eu, acabei por pensar cada vez menos... naquele abraço. Cheguei ao cúmulo de ontem me passar pelo pensamento o seguinte: "penso cada vez menos em ti". Cheguei quase ao ponto de o escrever... mas se o fizesse, seria como registar uma verdade que me doía, que me feria. Não o fiz.  E hoje, hoje, dei por mim a pensar nele, outra vez nele. No sorriso, no abraço, no calor... Senti este pensar de forma intermitente ao longo do dia. Algo me levava até ele, e por uns breves momentos, pensava nele. Sinto tê-lo feito de forma quase inconsciente ao longo do dia. E agora à pouco, ao início da noite,  quis, tu imagina só, quis ligar-lhe só para ouvir a voz dele. Poderíamos falar do tempo, qualquer coisa que fosse, mas o que eu queria era mesmo ouvir a voz dele. Só pelo prazer de o ouvir. MVM, tu diz-me, diz-me, isto não é de loucos? Numa altura em que eu até tenho uma ou outra distracção, em que supostamente deveria andar entretida com outras coisas, volto a pensar? Este pensar que é um recordar? Um sentir?

Minha querida, responde-me o quanto antes. Ajuda a sossegar este coração que é tão parvo. Porque tu percebes... tu sentes. Da mesma forma. Esta forma que transcende as palavras. Este sentimento que inunda as letras.

 

 

Um abraço, daqueles. Sempre.

Beijo, Blue.

 

 

Das escolhas

25
Jan11

 

Por vezes, as pessoas não nos podem dar aquilo que queremos ou o que pensamos precisar. Muitas vezes, o que queremos não é o que precisamos. No entanto, quando percebemos  o que as pessoas nos podem realmente dar, quando tomamos conhecimento daquilo que têm para nos oferecer - quiçá resultado do amadurecimento a que o percurso que escolhemos nos levou - somos capazes de decidir se o abraçamos, se o queremos, ou se não nos chega, se não é suficiente.

Arrisco-me a dizer que percebemos e entendemos, não só o que queremos como também o que precisamos. Atrevo-me ainda a dizer que o caso de nos bastar ou não nem se coloca. Porque se no momento sentimos que é aquilo que queremos, então é porque nos basta.  

E o que vos digo eu? Chegado esse momento, falem, sejam directos, digam o que querem, o que sentem, o que compreenderam até então. E aproveitem.  Nunca se sabe onde esse passo vos poderá levar. E a vida é feita de escolhas. Escolhas que dependem do amadurecimento, do caminho percorrido, de quem somos, de quem podemos ser e de quem queremos ser. E são essas escolhas que determinam como vivemos aquela que é, a nossa vida. 

 

E eu orgulho-me de ter tido a coragem de colocar o preto no branco. De falar. De dizer o que queria, o que sentia e como via as coisas. Orgulho-me ainda mais de ter tido a paciência para chegar a este ponto.

 

 

 

 

 

Ten decisions shape your life,
you'll be aware of 5 about,
7 ways to go through school,
either you're noticed or left out,
7 ways to get ahead,
7 reasons to drop out,
when i said ' I can see me in your eyes',
you said 'I can see you in my bed',
that's not just friendship that's romance too,
you like music we can dance to,

Sit me down,
Shut me up,
i'll calm down,
and i'll get along with you

 

Ó tu, tu, sim, tu. Tu. Esta música é... é. És.

23
Jan11

 

O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar

O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua

Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste


Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado

E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade

Das estrelas que escrevem

20
Jan11
Há quem escreva, seja por querer escrever ou pelo simples prazer de o fazer. Depois há quem pinte com as palavras, quem desenhe sentimentos, estados de alma, quem transcenda, mesmo sem o querer fazer. Este, é o caso da Ana. Umas das estrelas desta blogosfera.
 
 
 
(quando ela acorda ainda chove lá fora mas o princípio do dia vestia-se aos poucos de luz e magia. abre os olhos mas deixa-se ficar um pouco entre os lençóis desalinhados.
ele invadiu-a toda a noite. percorreu-lhe a pele como se a tocasse. tem nos lábios o sabor intenso dele e na pele nua o calor do corpo, a ponta dos dedos, o rasto da saliva.
pede que lhe levem um café ao quarto enquanto põe a correr a água na banheira, onde entra depois relutante. não tem vontade de o afastar da pele. mesmo que sonhado.
fecha os olhos e as palavras começam a formar-se por dentro em desalinho e uma única a subir pela garganta, a roçar o céu da boca percorrendo a língua e escorrendo-lhe dos lábios. o nome dele preenche os espaços vazios.
ele contra ela. ele dentro dela. ele a transportá-los para um sítio distante.
abre a janela e deixa agora o mundo invandir o quarto. as grandes cidades apenas são barulhentas para quem não as sabe escutar, pensa. e ela poderia decompor todos os sons naquele momento. os carros. o vento e as árvores. o bater do coração dele em qualquer sítio da cidade.
bebe o café que os pensamentos fizeram arrefecer e olha para o relógio. os ponteiros estão a rodar preguiçosamente. tem ainda tempo para uma volta na cidade.)
 

#52 Diz-me que me amas

20
Jan11

 

Diz-me que me amas, em sussuro, ao ouvido. Olha-me nos olhos e sorri, com esse sorriso que me encanta... que me estilhaça a alma! Exala as palavras mais uma vez no meu pescoço. Escreve-as novamente nos meus ombros. Marca-as na minha pele. Tatua o meu corpo com o teu amor.

 

Envolve a minha pele na tua, enquanto que os lençóis voam ao sabor da paixão. Perde-me nos teus braços. Solta-me. Liberta-me. Enleva-me. Abraça-me: é nos teus braços que me quero encontrar de novo ao regressar. Ao voltar... e de cada vez que volto... a ti.

 

Deixa que a luz do sol me desperte. Não, não corras as cortinas. Não saias do meu lado, nem por instantes, não, não descoles o teu corpo do meu. Agora sou eu que te abraço. Que te envolvo. Que marco o teu corpo com amor. Deixa que a manhã nos encontre assim, por entre o tumulto dos lençóis.

 

O meu corpo, em cima do teu, segue a cadência do mar... aquela cadência que tantas vezes se impôs aos nossos corpos. A maresia desperta-nos os sentidos, e, não tarda nada, o mar revoltar-se-á por não acompanhar a cadência que descrevemos. As ondas quebram nos rochedos negros, e jazem depois, extenuadas, no areal molhado, na praia que espera por elas. Naquela praia. Naquele lugar. Junto à casa na praia, aquela, sem vizinhos por perto.  

 

 

E agora sou eu que te digo: meu amor, mais uma  vez... mais uma vez.

 

 

 

mas eu descobri a casa onde posso adormecer
eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
aqui tudo é mais forte e há mais cores no céu maior
aqui tudo é tão novo e o que pode ser amor

e onde tudo morre tudo volta a nascer
em ti vejo o tempo que passou
vejo o sangue que correu
vejo a força que me deu quando tudo parou em ti
a tempestade que não há em ti
arrastando para o teu lugar e é em ti que vou ficar

já é dia e a luz está em tudo o que se vê
cá dentro não se ouve o que lá fora faz chover
na cidade que há em ti encontrei o meu lugar
e é em ti que vou ficar.

 

 

 

 

 

...

14
Jan11

I'm so tired of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I've been a temptress too long

Just...

Give me a reason to love you
Give me a reason to be a woman
I just wanna be a woman

 

 

 

 

 

Ontem, por esta hora, em repeat. E se há noites em que nos querem tirar de casa, e num rompante decidimos que sim, que vamos, depressa percebemos que foi a escolha acertada.

 

 

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