Da sintonia (ou da química a que os corpos estão sujeitos)
Sexta, ao final do dia, viagem de regresso a casa. Já desde terça-feira que eu me andava a mentalizar que este fim-de-semana não saía (coisinha que tem umas 3 ou 4 implicaçóes por trás).
De repente, dá-me uma vontade de algo que nem costuma ser habitual. Fico parva comigo mesma: tipo, o que é que te deu para te lembrares/quereres uma coisa destas? Lembro-me dele, que ele poderia ter a mesma vontade, que poderíamos estar em sintonia - é que a última vez até tinha sido com ele. Digo para mim mesma: cala-te e não sejas parva. Controlo-me então e fico caladinha que nem um rato. No sábado proporcionou-se sair com ele. A dada altura ele, ele, fala-me dessa mesma vontade. Fiquei ainda mais parva. Contei-lhe o que se tinha passado comigo na sexta. Tratamos disso nessa mesma noite.
Atenção: não me refiro a sexo, porra. Aposto que é o que toda a gente já está a pensar. Antes fosse. Não é que... isso não nos passasse também pela cabeça. Sintonia. Ou química, vá. O raio da química.
Mais: no sábado à noite, esta música não me saía da cabeça. Estive mesmo para a publicar no facebook. E qual não é o meu espanto quando chegamos a bar e a música que está a tocar é uma versão mix desta.