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Blue 258

Blue 258

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Do Amor e do algodão doce

22
Out12

 

Quem nunca sentiu as borboletas na barriga? As famosas borboletas... Primeiro indicador de paixão. Ah, a Paixão. Se tudo corre bem, se as borboletas são factor comum, estamos perante o Big Bang do Amor, aquela explosão magnífica, perfeita, etérea em que dois seres passam a comungar como um só, e em que às borboletas que esvoaçam em volta do parzinho, se juntam centenas de estrelinhas brilhantes e a aura do casal se vê celebrada com uma serenata de fogo de artificio constante. A melhor fase de qualquer relação. Não concordam?

 

Os pombinhos passeiam de dedos entrelaçados junto ao rio, lábios colados, olhos apaixonados num arrufo sem fim de sorrisos e beijos. Porque todos os momentos são preciosos, e o tempo passa a voar quando estamos juntos. O tempo nunca chega, o tempo é um malvado que não nos deixa viver quando viver se resume ao brilho dos olhos, ao sorriso dos lábios, ao abraço das mãos. Quando viver se resume a tão pouco e a tanto! A tanto, porque é tudo. O simples brilho do sol na pele, o calor que nos derrete o coração,  a liberdade dos cabelos ao vento. É a alegria, a juventude, a vida em todo o seu esplendor. É o Amor.

Quando temos de nos separar, o coração aperta, quase dói, porque temos de nos separar do nosso amor, do nosso mais-que-tudo. E depois, claro, é algo que é mútuo, que se sente da mesma forma, num modo consciente mas quase inconsciente, o que torna a coisa ainda mais melosa. I know, I'be been there. Have you been there too?

A noite traz a escuridão e rouba-nos o calor do sol. Quando separados,  a dolorosa distância vê-se (ou tenta ver-se) colmatada com as sms, as chamadas intermináveis,  as horas passadas no skype, e ainda aquela chamada final* antes de dormir, só para desejar boa noite. E é claro, o típico: não, desliga tu, não, sim, vá, vou desligar, um-dois-três.  

 

 Se bem que num dado momento da relação iremos olhar para trás e pensar como é que não enjoamos com tanto caramelo, a verdade é que é, e permitam-me, um dos momentos mais doces de qualquer relação. Claro que teremos outros, sem dúvida, doseados ou apimentados de uma outra forma, mas este, pela sua genuinidade e até alguma ingenuidade, marca-nos o coração. É a fase do algodão doce.

 

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E eu perdi-me completamente. Do assunto que pretendia abordar neste post. Presenciei a rebeldia do cursor quase que impotente, sabendo que de nada me valia lutar contra ele. Há coisas que são assim mesmo: pedem para ser escritas sem sequer pedir licença.

 

 

 

* Para quem tem nets móveis e fraca recepção. 

** Imagem retirada da net.

Skyfall

16
Out12

 

 

(E esta música é tão linda - e eu gosto tanto da Adele - que com esta letra eu divagava num rompante e não parava. Podia partir desta blogosfera que é um céu de estrelas, passar pelo porto de abrigo, cair naqueles loving arms, chegar ao Amor, sempre o Amor, e daí voar novamente. E não é o Amor que nos eleva?

É por isso que me remeto à simplicidade do silêncio...) 

Back Online

06
Out12
Depois de um interregno de pouco mais de 6 meses, eis que volto à casa do Sapo. Ele é verde, eu sou azul, benfiquista de coração, e estou de volta. Continuo é sem saber se vim para ficar. As saudades trouxeram-me de volta, é um facto, mas não sei se fico. É que não sei mesmo. Isto já não é o que era, eu já não sou quem era, e se me identifico com o que escrevi, a verdade é que é enorme a distância que sinto ter percorrido. Estarei mais crescida?


Procurei despersonalizar o blogue, sabendo que nunca o poderia fazer totalmente.  Sinto que para continuar a escrever por aqui, muita coisa terá de mudar. Tal como eu. É que a exposição excessiva já não me cai bem. Vá, estou mesmo mais crescida. Mas continuo a ser mesma miúda. E tenho mesmo saudades disto.