Anna Karenina
Finalmente, vi o filme (versão 2012). O meu Jude Law, perfeito no papel do conde Alexei Alexandrovich Karenin.
O filme desenrola-se como se uma peça de teatro fora, entrelaçando as cenas e tecendo a teia do amor trágico num pano de fundo leve e solto, tornando-o deveras agradável. Surpreende pela leveza, portanto. Pela graça, pela originalidade. Aconselho vivamente. O livro e o filme.
Sempre defendi que se deviam ler os livros primeiro, sempre e acima de tudo, tendo comigo a ideia de que o filme não poderia ser mais do que uma desilusão. Nem sempre são. Cada vez mais são um prazer e a encarnação quase perfeita das personagens que antes viviam apenas no papel. Confesso que a minha opinião tem vindo a mudar e com ela a forma de ler. Vejo nos filmes o convite perfeito para a leitura. Portanto, para quem ainda não leu, porque não ver o filme e depois, quem sabe, não resisitir a ler a obra de Tolstoi.