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Blue 258

Blue 258

...

∞ Indefinitely

28
Jun13


When i see your face... When i hear your voice, it seems like the world stops spinning round... Your embrace...

                                            I finally found peace in my mind 

Long days, short nights. Heart rate, sky high. Time flies. Come to me, you know what to do. You say the things that i wanted to hear. But i'm not sure if you are what i need...

Long days, short nights. Heart rate, sky high. Time flies. Can you hear that sound... It's the sound of my heart and it's beating just for you.                                    Hope you feel it too.

 

 

É curioso como o Universo funciona. Os astrónomos dizem que o centro da galáxia cheira a framboesas e a rum. A partir daí, deveríamos estar à espera de tudo. Ou então foi o karma que também enviou um postal de férias de um qualquer canto retorcido da galáxia.  Daí esta música. 

 

Daí a música, daí as palavras, daí a coincidência (ou não), daí a forma como tudo encaixa no seu lugar de forma perfeita. Cada nota. Cada toque. Cada memória dedilhada. 

 

Este grupo Belga, até agora para mim desconhecido, não tarda nada vai tornar-se sensação. Podem acreditar. As imagens do vídeo pertencem à curta-metragem que se segue e que nos retrata o deixar ir aquela pessoa que mais amamos. Quando nos perdemos na dor e nos incontáveis pedacinhos. Quando o que mais queremos é voltar a sentir o toque, o cheiro da pele. A curta é lindíssima e é curioso como o Universo fuciona. E cheira a framboesas e a rum.

 

"Ainda há coisas boas, sabes?"

27
Jun13

Ainda há pessoas boas, sabes? Pessoas daquelas com "p" maiúsculo. Pessoas daquelas que são só coração porque o coração não deixa espaço para quase mais nada. Pessoas doces, meigas, gentis. Sinceras. Mas aquela sinceridade que não é aprendida: vem de dentro, é inata. E eu sou feliz em ter uma destas pessoas a abraçar-me sempre com um sorriso. Ainda há coisas boas, sabes? Pessoas como tu.

 

 

 

Se há vídeo para levarem "roubado", é este. Se há criatividade para partilhar nos vossos blogues, é esta. Se há amizades para marcar neste vídeo, levem-no e partilhem-no no Facebook. Identifiquem quem gostam, quem amam - os vossos amigos, as vossas pessoas.

Se gostam, cliquem em gosto porque se há altura para clicar nos gostos, esta é definitivamente uma delas. O vídeo não é meu, não me pediram sequer para o divulgar porque eu sei que nem sequer foi feito com esse intuito. Este vídeo não foi feito para arrecadar gostos e visualizações. Este não é um desses vídeos. Este vídeo foi feito para amealhar sorrisos. Este vídeo foi feito por uma das minhas pessoas, para o sorriso das outras. Dani, este é um sorriso que eu tenho de partilhar :) 

 

Cartas à Dani #1

24
Jun13

Minha doce Dani, 

 

Acabei agora mesmo de escrever à nossa mvm e lembrei-me de ti. Se falo para (com) ela, lembro-me dos portos de abrigo e isso conduz-me inevitavelmente às tuas palavras. A ti. Enquanto lhe escrevia e pensava também em ti, percebia que os melhores portos de abrigo são as nossas Amizades. As verdadeiras, aquelas que se dignam chamar-se assim, as que se escrevem com "a" maiúsculo. Daí recorrermos tão frequentemente a elas. Sendo os nossos portos de abrigo, apaziguam as saudades que temos, o cansaço que porventura possamos sentir. Banham-nos com alegria, colocam um sorriso nos nossos lábios e refrescam-nos a alma. Não é isso mesmo o que os portos de abrigo (as amizades) fazem?

 

Daí pensar que nada melhor do que um gelado à beira d'água. Cor, alegria e doçura. Tens de vir a Viana e eu tenho de ir a Lisboa. Só para comer um gelado e abraçarmos os nossos portos de abrigo. Sabias que os portos de abrigo se abraçam e crescem ainda mais quando se abraçam?

Tornam-se mais fortes e completos e mesmo quando nos vamos embora, a magia não se perde e eles assim permanecem, como que sublimados. E de cada vez que eles se abraçarem, enlevam-se um pouco mais, um bocadinho mais a cada abraço. 

 

Despeço-me assim, num abraço. Um abraço que nos enleva e aumenta. Um abraço que é só nosso mas que por vezes é a três, e que mesmo sendo assim continua a ser só nosso. Tão nosso.

 

Beijinhos, Blue.

Cartas à Mil Vezes Mais #3

24
Jun13

Minha querida MVM,

 

Já não te escrevo há tanto tempo. Tenho saudades de ti, saudades das nossas palavras, e lembrar-me delas sobrecarrega ainda mais a saudade.

Sei que andei ocupada, a vida é assim mesmo, tem momentos em que nos ocupa, assolapa-nos de afazeres, cuidamos de nós, cuidamos dele (muito mais do que cuidamos de nós), cuidamos dos outros, cuidamos da casa, vivemos o dia e chegamos à noite com um sentimento de dever cumprido. A noite é feliz: partilham-se travesseiros, puxam-se lençóis e o sono envolve-se em conversas e leituras a dois. Já não estamos sós e o "2" agora faz-se completo, faz-se a dois. Se lhe subtraíres "1", o teu um mantém-se, único, indivisível. Já não se parte, já não se separa, já não se desfaz em pedacinhos. E é assim que deve ser. Sempre.

 

Sei que também tens andado ocupada, com a tua vida, com os teus afazeres, tal como eu. Ocasionalmente, lá nos encontramos, e mesmo que apenas se troquem umas palvras de fugida, o abraço que nos damos acalenta-nos durante horas e ajuda a minimizar as saudades. Os abraços são assim. Aqueles, grandes, cheios de amizade e amor porque a amizade é amor. Aqueles verdadeiros. Sentidos. E esses não encontras em qualquer lado. E é por isso que quando os consegues encontrar, de raros que são, costumas guarda-los como tesouros.


O calor chegou finalmente, e calor que é calor, pede água. O meu corpo sinto-o quente e cansado e penso em mergulhar. Mergulhar é um estado de alma. Eleva-nos de tal forma que nos sentimos etéreos. Imagino ser por isso que se sentem tão felizes os golfinhos e as baleias. E deve ser por isso que eu penso em água e em mergulhar. Depois de uns belos mergulhos, nada como nos deixarmos estar na margem: a areia brinca com a nossa pele, a água banha-nos de alegria, o sol brilha nos nossos olhos e sorrimos. A felicidade (amizade) não se faz só de palavras, compreende os silêncios e abraça os sorrisos.

 

 

Não sei porque razão a melancolia me enviou hoje um postal. Estaria de férias? Mas a verdade é que deu notícias e pôs-me a pensar. Acho que é bom falarmos nas coisas e usarmos as palavras. Não as podemos deixar esquecidas num recanto qualquer a apanhar pó. Temos de as ler, temos de recordar e lembrar que tudo tem o seu lugar. Que tudo encaixa de alguma forma na nossa vida. Que tudo faz sentido. Se o deixarmos de fazer durante muito tempo, acumulamos qualquer coisa cá dentro.

Qualquer coisa que eu nem sei bem o que é, ainda não sei o que é, mas talvez não seja nada, talvez seja apenas o cansaço que hoje sinto. Será cansaço, mvm? Lá no fundo, bem no fundo, fazem-me falta as tuas palavras e um abraço que dura horas. Por isso te escrevo.

 

Espero encontrar-te bem, atarefada nas coisas da vida, cansada apenas da azáfama que é cuidarmos de nós e dos outros que são a nossa vida.

Termino esta carta com um abraço. Um daqueles que duram horas. 

 

 

Beijo, Blue. 

 

Blogue e coisas (palavras)

22
Jun13

Perdi as horas a rever posts antigos. A um ou outro, ajustei o espaçamento, adicionei a tag música onde via que estava em falta. Acabei por desistir de ajustar o espaçamento porque percebi, a dada altura, que o mesmo, ou a falta dele, se verificava em todos. Coloquei 6 posts em privado. Apenas 6. Privados, demasiado privados, achei eu. Nada de importante, nada de maior importância para o blogue. Desabafos, simples desabafos que se fazem à(s) melhor(es) amigas. Àquelas do peito. Cospe na mão e aperta aí. Qualquer coisa do género. 

 

Reli posts carregados de sentimento. Abismei ao ler coisas escritas (sentidas) por mim. Coisas. 

 

Ouvi músicas postadas (nunca gostei deste termo). Música boa. Alguma roubada - fazia parte de uma categoria aqui do blogue. Dava-me para trazer emprestado. Que é como quem rouba. Música, palavras. Que me diziam - disseram - tanto. Que por incrível que pareça, ainda dizem. Tanto.

 

Dei por mim a viajar na  minha própria vida. Foi giro. Uma volta no carrossel. Velocidade a mais e fico de cabeça tonta. Páro, acalmo e sigo. Há ali uns meses que por mim apagava. Sinto-me irritada, até. Porque será? Há ali uma altura da minha vida que por ter sido a altura que foi, a altura em que sufocava, sim sufocava, por falta de ar, mas por falta de algo muito mais importante. Que conta mais do que o ar que respiramos. 

Depois músicas que são... foram. Imagens. Porque associas e não dá como não o fazer. Tenho de te ligar, saber de ti. Há pessoas que marcam. Umas ficam, outras nunca foi suposto ficarem. 

                                                                                  ...

 

Continua a música boa, mas tão boa que dá gosto ouvir. Conforme recuo no tempo (blogue) percebo que escrevi umas coisas giras. Outras parvas (muito parvas). Tinha (ou tenho) o meu q.b. de miúda parva. Se me arrependo? De nada. Se faria tudo de outra forma? Já não teria sido eu a miúda parva daquela altura. Hoje seria diferente. Continuo a ser a mesma miúda parva que não gosta de dormir fora de casa. A não ser que a minha casa esteja comigo. Home is where your heart is, remember?


Encontro coisas (palavras) tão giras, tão giras, que um dia faço um best of. Com coisas minhas (que na realidade não são só minhas, são também de quem as lê), coisas roubadas que não eram minhas, mas a partir do momento em que as trouxe para aqui, passaram a ser minhas também. Blue258 não se fez (faz) sozinho. Fez-se com coisas minhas, coisas roubadas, e coisas que cá foram deixadas.

 

De propósito ou sem querer. Mas a verdade é que aqui guardo pedacinhos. Memórias. Valeu a pena esta coisa do blogue. 

 

 

Um Segredo de Amor

22
Jun13

Não gostasse eu da Angelina Jolie. Não fosse ela uma mulher de "m" maiúsculo com coragem para bem recentemente ter feito algo como isto. Não fosse ela casada com Brad Pitt. Não fosse ele um grande senhor e nem precisaria de enumerar mais uma única razão. 

 

 

*

 

 

 

«Foi então que decidi tomar algumas medidas. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do mundo. Ela é a mulher ideal para metade dos homens e mulheres do planeta e eu era o único a ter o privilégio de adormecer ao seu lado e de poder abraçá-la.

Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios. Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos. Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela. Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos com ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.

Podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, deixou de andar nervosa e ama-me ainda mais do que antes. Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente. E então percebi: "A mulher é o reflexo do seu homem".»

  Brad Pitt

 

 

 "A mulher é o reflexo do seu homem". E vice-versa. Ambos são o reflexo do Amor e ponto final. Ler o artigo na íntegra, aqui.

 

 

* imagem retirada da internet

 

Verão é...

21
Jun13

Praia. Pés descalços na areia. Passeios de mão dada. Esplanadas. Gelados a dois. Corpos quentes e cabelos soltos. Pele morena e beijos molhados. Livros. Leituras para dois. Lanches saborosos e cerveja fresquinha. Namorar as noites quentes. Admirar a lua e o céu estrelado. Caipirinhas. Verão és tu e sou eu. É perdermo-nos na noite que parece não querer acabar, só para ao acordarmos, nos encontrarmos de novo.

 

 

Literariamente desvirtuada. Ou não.

19
Jun13

É verdade. Estou a desvirtualizar-me literariamente. Já não obedeço meramente à paixão que tenho pelos autores clássicos e contemporâneos e cedo aos blockbusters literários do século. Sei como tudo começou. Conheço bem a sua génese e compreendo-a.

 

Por volta de 2008-2009, o burburinho em volta de A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo, era tremendo. Recordo-me perfeitamente de ter passado, ao de leve, os dedos pela capa. Mas não peguei nele. Andava a ler outros livros ou já distraída com a saga Twilight. Sim, sou fã incondicional de vampiros, e como tal, não poderia deixar de ter lido. Críticas e comparações à parte, Stephenie Meyer conquistou o seu lugar e ninguém lho tira tal como J.K. Rowlings conquistou o seu com Harry Potter. E ambas viram as suas histórias chegar ao cinema e ao sucesso da bilheteira.

Uns anos mais tarde - e eu fui confirmar no blogue a data em que o li pois sabia ter feito uma referência na altura - em 2010, o livro escolheu-me entre tantos outros e eu senti que aquele livro me escolhia. Sempre acreditei que os livros nos escolhem, já vos disse isto. E foi desta forma que o primeiro livro da trilogia Millenium veio comigo para casa. Se querem saber o resto, é só ler aqui

 

Depois veio Haruki Murakami. Não amasse eu a cultura nipónica. Não fosse ele japonês. E criou-se mais uma paixão. Comecei devagarinho com After dark - Os passageiros da noite, e logo depois com A sul da fronteira, a oeste do sol.  Depois veio o primeiro da trilogia 1Q84 (oferecido). Em busca do carneiro selvagem (também oferecido) e os dois últimos da trilogia. Tenho outros do autor em espera, numa readlist que não é anotada mas regista o que ainda quero ler. A paixão instalou-se, e não há mais nada a dizer. Só a ler.

 

And the plot thickens. Veio Game of Thrones, a série. Os livros já por aí andavam. Veio a vontade de os ler. Mas a minha consciência ditou que não, nem pensar. Se começas a ler A Game of Thrones, não terás tempo para mais nenhum (livro), disse-me ela. E eu, como boa menina que sou, acedi. Disse não aos quase dez livros de A Game of Thrones.

 

E pensais vós que a minha vida literária continuou sem problemas? É claro que não. Porque sabemos que há aqui um problema qualquer que já vos referi. A vida decorre, livros são lançados, filmes são estreados e belíssimas adaptações de clássicos são levadas ao cinema. Foi o caso de Anna Karenina e The Great Gatsby. Falo-vos aqui nos filmes, nos livros.

 

Vejo The Hunger Games. Gosto. Sei que é baseado num livro. Pesquiso. Descubro que vendeu um sem número de cópias, que foi traduzido em não sei quantas línguas, e que é, também ele parte de uma trilogia. Abismo. Quero. Tenho de ler. E assim sei que me perdi.