Quando passei alguns meses do blogue em revista, para além das palavras, das músicas e das imagens repletas de significado que eu (re)encontrei, percebi que há 3 categorias de posts que tanto prazer me deram (e ainda dão):
A casa na praia, aquela, sem vizinhos por perto. Mar, praia, paixão, pele morena, olhos brilhantes, lábios ávidos de beijos intemporais perdidos em abraços mágicos. Sim, a magia existe e eu acredito nela.
Palavras com banda sonora (reparei que alguns dos vídeos já não estão disponíveis e é algo que prometo resolver assim que possível).
Não vos posso dizer com toda a certeza se esta categoria encerrou as portas ou não. Talvez merecesse um grande final, uma sunset party (já que estão tanto em voga). Há capítulos que encerram uma história. E quem diz que não abrem também a janela para histórias infindáveis? Sim, tenho algo na manga e não são cartas.
i hunt, o lado animal à luz da lua cheia. A lua, sempre a lua, o luar místico, a noite, o sangue quente. O sangue que nos marca a pele e tatua a alma. Sentimentos viscerais sempre, mas sempre à flor da pele. Merecia um mega post na altura da super-lua, e como estas coisas ficam gravadas na pele mesmo sem termos dado conta, creio que por aqui ainda ouviremos uivar. Não podemos silenciar o animal que há em nós.
E as minhas teorias, listadas ali ao lado. Quase todas sobre o coração e as relações. O amor, essa coisa estranha. Que nos enleva (as borboletas), lança ao ar (por isso andamos nas nuvens) e nos deixa... estatelar no chão! Depois, sobram os pedacinhos, que ninguém tem coragem para juntar. E andam por aqui (e por aí) aos pedaços sem saber como remendar um órgão tão vital para o ser humano.
Estas sim, para continuar sempre que a inspiração tiver algo novo a ditar ou o coração quiser falar - já sabemos que não podemos calar o coração - e seguir o coração sempre foi (mentira!) um dos mantras deste blogue.
O que é mais curioso nisto tudo é que sempre escrevi a meu bel-prazer e pelo simples prazer de escrever. Se a outros alcancei e encantei com as palavras foi com acrescida satisfação que recebi o seu contentamento.
(este último parágrafo dói de tão polidamente estranho que me saiu.)