Postais de Natal
Tenho uma coisa com os postais de Natal que não sou capaz de os escrever atempadamente, isto é, a tempo de chegarem no Natal. Para mim, postal de Natal que é postal de Natal, tem de ser escrito quase na véspera, por entre papel de embrulho, fitas e cartões, como quem prepara um presente. Foi neste burburinho que escrevi estes que agora aproveito para colocar no correio do Sapo.
◊◊◊◊◊◊◊◊◊◊
Minha querida mvm,
Neste Natal não deixei (não deixo) de pensar em ti. Como poderia eu não me lembrar de ti quando os aromas se soltam e preenchem as nossas casas, agora ainda mais do que antes. Tanto, mas tanto, este tanto que é muito, que nunca é demais, mas que é, sem pretensões, sem querer ser mais do que é.
Desejo que 2014 te abrace com tudo aquilo que mais desejas.
◊◊◊◊◊◊◊◊◊◊
Minha querida Dani,
O abraço maior do mundo. É quanto (me) baste neste Natal, é quanto me baste uma amizade como esta para toda uma vida.
◊◊◊◊◊◊◊◊◊◊
Meu querido Luís,
A falta que me fazes, a falta que se sente (que eu sinto) da tua amizade quando estás tão longe. A falta que nos faz correr para o abraço amigo e saber que ele está cá. Mas desejo-te o melhor, sempre o melhor de tudo, e tu sabes, tal como eu sei, que não são precisas palavras.
◊◊◊◊◊◊◊◊◊◊
Tu,
Fecha os olhos e sorri. Sorri enquanto te abraço e me (re)encontro nesse abraço do tamanho do mundo. Logo à meia-noite encosto o meu rosto ao teu e também eu sorrio.
◊◊◊◊◊◊◊◊◊◊
* Todas as imagens foram retiradas da net