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Blue 258

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KINTSUKUROI

10
Mai14

 

 

Kintsukuroi (金繕い, reparar com ouro) - forma de arte japonesa tradicional que data do século XV. Já conhecia, deparei-me com ela por mero acaso - muito acaba por ser puro acaso - mas ficou a ideia de experimentar. Aproveito para deixar registado - o blogue serve para isso mesmo: para guardar (tesouros) para mim e para dar a conhecer - e espero experimentar reparar uma peça em breve. Assim que o fizer, mostrarei o resultado. Ficam aqui alguns belíssimos exemplos:

 

 

 

 

 

Ikenaga Yasunari e a Arte Japonesa do Nihonga Redefinido

10
Mai14

Ou como isto é absolutamente fantástico. 

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Ikenaga Yasunari, combina a tradição e a modernidade de uma forma absolutamente espantosa. O Nihonga, que literalmente significa pinturas de estilo japonês,  remonta ao período Meiji do Japão Imperial e foi a forma de estabelecer a distinção entre as pinturas orientais e as ocidentais. É um termo usado para descrever pinturas que foram feitas em conformidade com as tradicionais convenções artísticas, técnicas e materiais japoneses: usa o papel chinês ou a seda, a tinta da china nos trabalhos monocromáticos e pigmentos naturais (minerais, conchas, corais e até pedras semi-preciosas) nos trabalhos policromáticos.

Pincelando com a simplicidade da tinta da china em telas de linho, Ikenaga Yasunari resgata a tradição milenar e os princípios da estética artística japonesa, como o miyabi (elegância refinada), mono no aware (empatia em relação às coisas) e wabi-sabi (tranquilidade e simplicidade).

 

Ikenaga Yasunari – The Japanese Art of Nihonga Redefined

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ikenaga Yasunari

Quietude e simplicidade

10
Mai14

 

«Wabi-sabi (侘寂?) representa uma abrangente visão do mundo japonesa ou a estética centrada na aceitação da transitoriedade e imperfeição. Uma ideologia artística desenvolvida por volta do século XV no Japão, durante o período Muromachi, com bases nos ideais do zen budismo. A estética é muitas vezes descrita como o belo que é "imperfeito, impermanente e incompleto".

 

 

 

 

 

 

É um conceito derivado dos ensinamentos budistas das Três marcas da existência (三法印, sanbōin), nomeadamente anicca (impermanência), dukkha (sofrimento) e anatta (não-eu).

As características estéticas do wabi-sabi incluem assimetria, aspereza (rugosidade ou irregularidade), a simplicidade, a economia, a austeridade, a modéstia, a intimidade e a valorização da integridade ingenua de objetos e processos naturais.

wabi-sabi é a apreciação estética do despojamento, utilizada por Sen no Rikyu na cerimónia do chá. Refere-se ao viver uma vida comum com o despojamento, com a insuficiência ou com a imperfeição, e está relacionado às doutrinas de desapego do Zen budismo. Estes conceitos estão representados na produção artística através do rústico, do imperfeito, do monocromático e do aspecto natural. Através de wabi e sabi é possível o alcance do vazio da mente que traz tranquilidade. wabi significa "quietude" e sabi "simplicidade", e expressam-se através da querença que os japoneses possuem por simplicidade e subtileza.»

 

(Fonte: Wikipedia)