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Blue 258

Blue 258

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28
Jun21

He has no time for me, no time, no time. He has no love for me. No love.  He does not look into my dark brown eyes. He does not plunge. He does not lose himself. He has nothing for me. No thing, no thing. He has no time, no love, no courage, nothing at all. So I turn the lights off, shut my eyes, go to sleep and hope to dream.

I dream I'm the one plunging in an ocean of sweeteness. And I drown, I drown.

I've fallen out of love, out of love. But I smile, I smile. I am whole with all my missing pieces. I am perfect with all the scars. I am whole even without you.

 

 

Ainda

do (des)amor

28
Jun21

Do desamor que te faz sentir um vazio. Incrédulo. Do desamor que te dói por dentro. Que te assusta. Que te faz duvidar de quem és. Do que sentes. Do que sabes. Que põe tudo em causa. Tudo. Cada vírgula. Cada ponto e vírgula. Cada reticência. Não. Não, e não. Recuso-me a deixar de sentir como sou. Ser quem sou.

E talvez tenha sido um desprender. Sim. Talvez. E algo se soltou cá dentro. Assim, sem contar. E doeu. Mais um pedacinho que se perdeu. Um pedacinho que era meu e se foi com o vento. E eu ali fiquei, incrédula, a vê-lo voar. Incrédula quando achava que não tinha mais nada a perder. E ainda pensei em tentar agarrar com ambas as mãos, para que não fugisse, quando sabia que não era meu, mas o pedacinho que se soltava era. E ali fiquei, incrédula, a vê-lo voar com o vento. 

 

 

 

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24
Jun21

E hoje a Daniela. Que (me) relembra com as suas palavras. E que escreve, no blogue, sem ser para mim, mas também para mim, assim:

«Cuidar. Mesmo quando não sabemos que precisamos. Mesmo quando achamos que não precisamos. Mesmo quando sentimos que não precisamos. E mesmo até quando dizemos que não precisamos. Todos precisamos, sempre, sabes?»

E (me) faz lembrar. De (me) cuidar. E eu fico a pensar que isto do desamor não tardará assim tanto a passar.

 

 

 

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24
Jun21

«Acalma o teu coração. Tu tens muito valor. Tu és suficiente. Sempre.»

Sofia Castro Fernandes

Screenshot_20210623-031937_Instagram.jpg*

Quando vais daqui e sem esperar ainda lês algo que te faz parar e dizer, calma. Respira. Depois de qualquer tempestade vem a bonança. Agarra-te bem.

 

*Instastory da Sofia, autora do às 9 no meu blog

 

 

Do (des)amor

23
Jun21

Desde que li o post do Escritor, dei por mim a pensar -  acontece sempre com algo que leio e mexe comigo; chamo-lhe fogo que arde lento porque começa tão devagarinho que só quando as chamas já vao altas é que percebo o caos que aqui se instalou - no que escrevemos. No que escrevemos nós em geral, no que escreveu o Escritor, no que se me proporcionou comentar e no que escrevo agora.

Porque aqui há dias, deu-se.  Num momento deixei de acreditar no amor. Cheguei ao ponto de pôr em causa aquilo que andava a escrever no blogue. E assim passei o fim-de-semana. A remoer no ridículo. Do que somos, do que fazemos, do que escrevemos. Do que sou, do que faço, do que escrevo.

Ainda agora sinto que me roubaram algo. Que me falta aqui um pedaço qualquer. Que não acredito como antes. Que não sinto como antes. E eu posso ainda não saber o que foi, mas algo, algo mudou em mim. Não sei se foi desamor. Desacreditar. Ou quem sabe, havia ainda algo a desprender e eu sem saber.

 

 

 

 

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16
Jun21

«Mas um abraço, mesmo sendo toque, presença, conforto e lar, não tem de ser físico.

Há abraços sem braços e esses não são menos apertados. Nem menos presentes. Nem menos confortáveis. Nem menos seguros.

Há abraços sem braços, sem corpo e sem mistura de perfumes que são igualmente importantes.

Na distância também se abraça. E que bem que se abraça.»

no abraço da mariana

 

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