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Mas a culpa nunca morre solteira e, até nisto dos tsunamis, há sempre uma segunda parte da história. A parte onde nós entramos, como maremoto. É que ao contrário do que se pensa e do que se diz, o maremoto não é sinónimo de tsunami, como a paixão não é sinónimo de amor. O maremoto é o que dá origem ao tsunami. Numa linguagem afectiva, é como se o maremoto estivesse para o tsunami, como a paixão está para o amor. Da primeira nasce o segundo. Ou não. Porque nem todos os maremotos viram tsunamis. Depende... das ondas sísmicas, do deslocamento das placas, das condições climatéricas... é um efeito provável, mas não tem uma relação 100% segura de causa efeito.
por Miss Glitteringin às 9 no meu blog
Guardo este texto em rascunho desde Janeiro, o mês em que com ele me deparei. Por sentir que na altura, me dizia tanto, pedi-o emprestado. Até agora, e nem sei bem porquê, não me tinha decidido a publicá-lo. Hoje, percebo que os efeitos do maremoto ainda se fazem sentir. E agora é chegado o momento de o publicar.
Reitero ainda o que senti na altura:
Encaixa que nem uma luva - em mim, e ao maremoto que se forma agora. Se resultará em tsunami, não sei, não tenho como saber. Só me resta mergulhar e nadar. Nada mais.