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Blue 258

Blue 258

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17
Mar10
«Há pessoas que entram na nossa vida só para a mudarem. Sem saberem. Mudam-na para sempre e até parece que vêm incumbidas dessa missão. Pecam por não trazer livro de instruções ou bula, pois isso faria toda a diferença na hora de manusear o que sentimos ou de saber o que tomar em alturas de dispersão, ansiedade e, sobretudo, dúvida.

 

Mas a culpa nunca morre solteira e, até nisto dos tsunamis, há sempre uma segunda parte da história. A parte onde nós entramos, como maremoto. É que ao contrário do que se pensa e do que se diz, o maremoto não é sinónimo de tsunami, como a paixão não é sinónimo de amor. O maremoto é o que dá origem ao tsunami. Numa linguagem afectiva, é como se o maremoto estivesse para o tsunami, como a paixão está para o amor. Da primeira nasce o segundo. Ou não. Porque nem todos os maremotos viram tsunamis. Depende... das ondas sísmicas, do deslocamento das placas, das condições climatéricas... é um efeito provável, mas não tem uma relação 100% segura de causa efeito.

 

Não é tal e qual como no binómio paixão-amor? Eu acho que sim, que é tal e qual. E que o efeito desta causa-efeito, quando acontece, é tão devastador como um tsunami. Ou mais, muito mais.»

 

por Miss Glitteringin às 9 no meu blog

 

 

Guardo este texto em rascunho desde Janeiro, o mês em que com ele me deparei. Por sentir que na altura, me dizia tanto, pedi-o emprestado. Até agora, e nem sei bem porquê, não me tinha decidido a publicá-lo. Hoje, percebo que os efeitos do maremoto ainda se fazem sentir. E agora é chegado o momento de o publicar.

 

Reitero ainda o que senti na altura:

Encaixa que nem uma luva - em mim, e ao maremoto que se forma agora. Se resultará em tsunami, não sei, não tenho como saber. Só me resta mergulhar e nadar. Nada mais.

 

 

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