Sede de luar
A noite cai e doce se aduna o luar.
E eu ainda te bebo, beijo e mordo. Bebo-te.
Uma sede que não tem fim, que se alimenta de si própria.
Sede de te beber, beijar a tua pele morena, inebriar-me no teu perfume.
Sede de me abandonar ao teu abraço e esquecer-me de mim.
Sede de momentos perdidos no tempo. Sem hora, sem lugar.
Sede de luar. E de pele. Da tua. Sede de ti.