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«(...) o amor é o amor e o resto é conversa, o coração dispara e atravessa-se num beijo, a paixão é a heroína da vida, a amizade é a água que nos mata a sede. Bombeiros falhados aqueles que apagam o fogo da paixão.
(...) o amor não é coração, não é razão, é vontade, vontade no sentir, é ouvir e coração e deixá-lo bater, abrir-lhe a porta e deixá-lo correr numa paixão, é voltar a recolhê-lo e deixá-lo aninhar-se no amor calmo, confirmado na alma para além do corpo, é deixá-lo descansar dos sentidos, é o amar e dizer eu amo sem ses, sem medos, dar nome ós bois, dizer amo-te porra, libertá-lo num grito e não dizer amo-te fora de tempo, aguarda aí pelo 2ºtempo que eu depois do intervalo faço um golo no teu coração, Não!
O amor não tem tempo, não tem ética, não tem razão, ai del rei que traí, pior, ai del rei que para não trair o outro traí-me a mim e pior enganei o outro fazendo o querer que a minha lealdade, fidelidade qualquer coisa acabada em ade é prova do meu amor, tretas, prova da minha cobardia, do meu medo em deixar bater o coração, medo do desconhecido, medo de abrir a porta e ele fugir disparado e já não nos pertencer...mais...e em nome da lealdade/fidelidade mais fidelidade do que lealdade comete-se a maior atrocidade de todas, calar o coração, corações não se calam, é como dizer a um leão que não pode rugir...não, patetas de vós que escolhem o caminho mais fácil quando o outro mais sinuoso talvez é tão mais em linha recta.»
A Rapariga que Matou o Coração
Mais um roubo descarado, mas se é para roubar, que sejam preciosidades destas. Sentimentos que jorram em palavras. Li o texto provavelmente como foi escrito, de rajada, e com a ânsia de beber cada uma delas e o tumulto no coração. Coração que me aponta o dedo e diz: vês, vês como é? Vês como te escondes e não adianta nada? E grita ainda: cobarde, cobarde, cobarde. O destino, o universo ou seja o que for arranja sempre maneira de te apontar o dedo. E verdade, tão verdade que é, verdade que nos apresenta, assim, com um jeito doce e no entanto forte e decidido. Verdades, do coração.
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