Prazos
No Natal, disseram-me, e muito sabiamente, para não me impor prazos a mim própria. Confesso que na altura, fiz um esforço por o perceber, e talvez só agora, o consiga compreender em toda a sua extensão. Passaram quase sete meses. Sete. E por mais que uma pessoa o tente fazer, dá por si a desanimar quando vê o tempo decorrido, e o pouco ou nada conseguido. Mas a verdade é só uma, cada dia, cada pequena coisa é uma vitória.
Lá para Setembro, e haja força de vontade para isso, umas das coisas que eu pretendia para mim, para a minha vida, irá ser agarrada com as duas mãos. Nove meses depois. Nove. É quase como gerar um filho. A ideia estava lá, e aos poucos, foi amadurecendo, tornando-se cada vez mais realidade. Quase que uma imposição, uma obrigação. E a minha vida só pode melhorar depois disso. Quanto ao resto, talvez me leve um ano. Ou mais. O que importa é viver. Não esquecermos os nossos objectivos. Quem somos. O que queremos.
«It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.»
Elizabeth