Para que saibas
Não é por me calar que não te quero ou deixei de te querer. Continuo a querer-te. E o querer não mudou. Apenas se metamorfoseou, emudecendo as palavras.
E quero-te da mesma forma ou de outra forma diferente perante as evidências. Mas o querer é o mesmo. O querer que sinto no bater descompassado do coração quando leio o teu nome. O querer que apercebo pelo entontecer quando te vejo. O querer que me faz perder na doçura das tuas palavras quando as releio. Continuo a querer-te.
Me callo porque es más cómodo engañarse.
Me callo porque ha ganado la razón al corazón.