A estória da tag "tu"
Era uma vez uma tag que encerrava em si, pele, paixões e mel. Certo dia, deixa de ser usada, como que esquecida, deixada para trás num qualquer recanto obscuro da razão. Mas o coração, é ainda maior que a Torre do Tombo - guarda o que é invisível ao olho - o que fazemos um esforço por esconder, por vezes, até de nós próprios. Erradamente, ironicamente, tresloucadamente. Esconder...
O que é nosso. O que é carne, veias e sangue palpitante. Palpitante, não. Corrente. Porque jorra destemido nos rápidos do coração. Palpita apenas quando em repouso forçado ditado pela Dra. Razão. Porque palpita mesmo que te mantenhas em silêncio. Palpita... o coração. E grita: tu, tu, tu. Tu.
P.S. E hoje, dói-me o coração. Não está partido, nem apertado. Dói-me.