Dos olhares
(...)
– Eu adoro essas coisas. E digo-te uma coisa, durante o amor, não há nada que descreva olhar nos olhos. Eu acho tão louco.
– Porque a dada altura eles mostram... sabes o quê?
– Epah é como uma especie de sintonia.
– Eu acho q nesses momentos, nesses olhares... se pode ver a alma. E imagina o que é isso...
– Eish...
– A olhar para ti de frente, e a mostrar te que é isso.
– É isso... eish
– Que é a ti que quer, que é aquilo, naquele momento, que está ali, que é isto sim.
– Parece que o ambiente á volta pára, nao sei explicar fodase. Essa que me disseste... isso é a melhor coisa. Por isso digo que sem olhar nao há nada.
– Mesmo.
(...)