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Blue 258

Blue 258

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Homens, mulheres... ou simplesmente, eu e o Natal

13
Dez09

De tarde, e com aquele flow de energia, sentia-me incapaz de ficar fechada entre quatro paredes. O M, decidido a aplicar-se no seu desporto favorito - ficar na cama a dormir - ficou na cama a dormir. Eu, com apetite de corridas, cambalhotas e piruetas - na praia, na areia, atenção, mentes pecaminosas - pego na  minha companhia predilecta para estas idas à praia, volto a salientar - a cadela (entusiasmo, é com ela, acreditem) - e lá fomos. Antes de sair, relembrei o M da lenha para a fogueira (e não é que ele tenha de pegar no machado e armar-se em lenhador, não, nada disso) e do pinheirinho de Natal - e, quando eu voltasse, trataríamos das decorações.

E então? Quando volto, já um frio de rachar, nada de lareira acesa (sistema do recuperador aquece a casa toda) nem pinheirinho.  Muito delicadamente (cof cof) alertei-o para a hora e o frio que já se fazia sentir. Foi então tratar do que lhe tinha pedido. Acabei por ter de ir eu para o telhado colocar a escada do Pai Natal, o próprio Pai Natal, e o respectivo saco de presentes.

 

Talvez deva, neste ponto, informar os meus caríssimos leitores que, o Natal, cada vez menos me sabe a Natal. Já perdeu o cheiro... já perdeu o sabor... já perdeu o significado. E, aproveitando para ser, aqui, genuinamente verdadeira, posso dizer-vos que este ano, bem, este ano é o pior. É que por mim, nem colocava porcaria de enfeites nenhuns. É que por esta altura, já estaria normalmente animada a escolher os presentes de Natal... e já teria pelos menos grande parte deles em casa, prontos e embrulhados. E a verdade, é que... este ano dispensava essa treta toda dos presentes.

Calma... não quer isto dizer que esteja disposta a fazer tiro ao alvo a quem já deseja Feliz Natal, nem a quem demonstra ter o espírito natalício imbuído de tal forma, que já só é Jingle Bells. Nada disso. Pessoas assim, deixam-me feliz. Feliz por ver que ainda há quem acredite nesta época.

 

O post pretendia ser sobre a utilidade dos homens. Pretendia. Mas acabou nisto. Não fiquem é a pensar que a Blue odeia o Natal... não, isso não. Mas que cerro os dentes quando já me desejam Feliz Natal, cerro.

 

Para que servem os homens - parte III

28
Jul09

Arrumações  - categoria com as mais variadas vertentes - hoje, a ser tratado o aspecto do que nós - mulheres - arrumamos, e o que eles - os homens - pura e simplesmente, desarrumam.

 

Ponto 1: Cremes de barbear, gillettes e toda a parafernália correspondente

 

Nós, mulheres, regra geral, colocamos tudo arrumadinho, direitinho dentro da gaveta ou armário da casa de banho.

Na hora de barbear, claro, procedimento normal e mais do que natural: o homem retira o que precisa da gaveta, e dedica-se então ao acto em si.

Pega nisto, pousa aquilo. Agora isto e depois aquilo. Já está. Prontinho. E agora? Já está.

E o gel/gillette/creme? Guardados na gaveta/armário? Pois sim. Não, claro que não. Ficam ali a enfeitar o lavatório.

 Agora expliquem-me vá... devagarinho... e se preciso façam-me lá um desenho. Porque eu não compreendo. E acho simples, tão simples... Ora vejam:

 

Tira as coisinhas da gaveta/armário.

Faz a barba.

Arruma as coisinhas de volta na gaveta.

 

Em três simples passos. Uau! Será assim tão complicado?! Hello men! Really? 

 

Em jeitos de conclusão: para que serve o homem... senão para desarrumar o que encontrou arrumado? 

 

 

Ponto 2: Embalagens vazias

 

Ok. Nem vou mencionar o facto de ter encontrado na gaveta do "m" 3 frascos de espuma de barbear  de marcas diferentes. Um cheio, outro a meio, e um quase a acabar... Risca essa

 

Exemplo: A pasta dentífrica está a acabar. Há uma nova na gaveta. E o que faz o representante masculino que tenho cá em casa? Retira a pasta dentífrica nova da gaveta, retira-a da caixa, e voilá! Pasta dentífrica pronta a usar.

E o que falta aqui? A caixa onde vinha a pasta. E onde está? Ah... a enfeitar o lavatório!!

 Novamente, peço, expliquem-me, vá lá, com jeitinho, a ver se me convencem. Qual o grau de dificuldade aqui?

 

Tira da caixa, deita a caixa no balde do lixo.

 

Que se encontra a 1,5 m de distância (diga-se de passagem).

E aqui, qual a desculpa? Nenhuma. Ou melhor nenhum. Sim porque é o que um homem faz. Nenhum. Ou faz por fazer nenhum - mas isso já é outra história.

 

 

Ponto 3. É Verão. Cervejinha fresca sabe tão bem...

 

Pois sabe. E chegar a casa, ir direitinho ao frigorífico, e ter lá umas geladinhas.... ai que bom... é não é? Pois é.

 

Vai buscar uma. Mais outra pro amiga e pra amiga. Mais uma rodada.

Ora, que eu saiba, o frigorífico cá de casa não é como aquela máquina do anúncio da coca-cola - não alberga aqueles seres tão divertidos que estão sempre a repor o stock.

Logo... conclusão óbvia: as geladinhas vão acabar. E depois só quentinhas.

 

 E então, que tal, pegar nas quentinhas, levá-las para o frigorífico, e deixá-las atingir aquela temperatura perfeita? Em vez de um ah... era a última? Ou oh...não há mais? 

 

 

Resposta: não, não há.

E é sempre bom lembrar que é a "je" aqui que se ocupa quase sempre de repor o stock. E depois ousem dizer, vá... as mulheres é que são limitadas? E os homens? Que matemática é necessária aqui? Tira uma. Tira outra. Mais duas. Vai tirando. Lógico que vão acabar.

Mais: porque não usar os olhinhos tão lindos, que não servem só para nos encantar, para ter atenção nas coisas que fazem?

Então ver que as geladinhas já estão a acabar... meninos, nós não temos uma varinha mágica... (embora às vezes pareça).