Maio
Costumo dizer que não somos nós que escolhemos os livros que lemos; são eles que nos escolhem a nós. Agora dou por mim a pensar que também escolhem a altura em que os lemos. Comprei este livro (já não sei bem quando) e tinha-o ali, à espera. Maio foi o mês (cada vez mais acredito que tudo tem uma altura e um lugar).
Sempre que leio a crítica de um livro, sei que pode ser "interessante", "profundo" e até "tocante" porque são os adjectivos mais utilizados e comuns na nossa língua. São o que são e desempenham a sua função e repetem-se em inúmeras críticas aos mais diversos livros. Esta foi a primeira vez em que li algo verdadeiramente profundo. Este é o livro.