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Blue 258

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Maio

12
Jun17

Costumo dizer que não somos nós que escolhemos os livros que lemos; são eles que nos escolhem a nós. Agora dou por mim a pensar que também escolhem a altura em que os lemos. Comprei este livro (já não sei bem quando) e tinha-o ali, à espera. Maio foi o mês (cada vez mais acredito que tudo tem uma altura e um lugar).

Sempre que leio a crítica de um livro, sei que pode ser "interessante", "profundo" e até "tocante" porque são os adjectivos mais utilizados e comuns na nossa língua. São o que são e desempenham a sua função e repetem-se em inúmeras críticas aos mais diversos livros. Esta foi a primeira vez em que li algo verdadeiramente profundo. Este é o livro.

 

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Abril

23
Abr17

845 páginas de puro deleite entre a escuridão e a luz.

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Estava eu quase na recta final deste livro (na luta entre o querer saber o destino das personagens e o protelar o final do livro), quando dei pela minha inocência a perguntar se caso se pedisse com muito jeitinho ao autor ele acederia a escrever mais uns quantos livros desta saga. Carlos Ruiz Zafón, encanta-nos, prende-nos ao seu imaginário e faz-nos apaixonar pelas suas personagens. Se até aqui eu já era fã dos Sempere, de Fermín e de David Martín, então agora com Alicia e Vargas (dupla que tanto me fez lembrar Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist de Stieg Larsson), só me resta mesmo ler as restantes obras do autor.

 

 

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01
Jan17

«Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.»

 

 

Miguel Sousa Tavares, No Teu Deserto

 

 

 

 

A publicação com que tinha pensado fechar o ano, é aquela que, muito curiosamente, abre o ano de 2017. Não tendo muito mais a acrescentar só me resta desejar-vos um excelente ano! Feliz 2017!

Novembro

22
Dez15

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A fórmula repete-se: à medida que se aproximam as últimas páginas, procuramos ler mais devagar, acalmar o passo. É quando começa  a luta entre querer saber como termina e o querer saborear as últimas páginas. No final, é o vazio que fica por termos acabado o livro. Quero mais Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist! David  Lagercrantz não é Stieg Larsson, mas não desaponta. Lisbeth e Mikael são sinónimos de sucesso.