Desde que li o post do Escritor, dei por mim a pensar - acontece sempre com algo que leio e mexe comigo; chamo-lhe fogo que arde lento porque começa tão devagarinho que só quando as chamas já vao altas é que percebo o caos que aqui se instalou - no que escrevemos. No que escrevemos nós em geral, no que escreveu o Escritor, no que se me proporcionou comentar e no que escrevo agora.
Porque aqui há dias, deu-se. Num momento deixei de acreditar no amor. Cheguei ao ponto de pôr em causa aquilo que andava a escrever no blogue. E assim passei o fim-de-semana. A remoer no ridículo. Do que somos, do que fazemos, do que escrevemos. Do que sou, do que faço, do que escrevo.
Ainda agora sinto que me roubaram algo. Que me falta aqui um pedaço qualquer. Que não acredito como antes. Que não sinto como antes. E eu posso ainda não saber o que foi, mas algo, algo mudou em mim. Não sei se foi desamor. Desacreditar. Ou quem sabe, havia ainda algo a desprender e eu sem saber.