I lock the door and lock my head
And dream of butterflies instead
The beauty of their colored wings
The trees, the grass and pretty things
Imagination fills the void of my existence

And suddenly the sun comes up

Do rímel preto que não era à prova de água - quem sai para trabalhar, de manhã cedo e sem contar com este miminho, é apanhado desprevenido.

Das zonas que raramente estão expostas ao sol - e por isso, mais delicadas mesmo com o sol a partir das quatro da tarde.

De adormecer, na espreguiçadeira, com os phones nos ouvidos - é no que dá levantar cedo e deitar tarde.

De sonhar com Henry & June; com Anaïs e paixões tórridas - e acordar estremunhada e a pensar what the fuck, I had the weirdest dream.

Levamos uma mala atafulhada de tudo o que nos faz falta.

40% de coisas que nos são essenciais.

60% de coisas que nos fazem sentir em casa.

Não há como dormir na nossa casa, acordar com as nossas coisas. Não há.

Quer-me parecer que depois de Maio, os aniversários são sempre seguidos. Ontem, foi mais um. Um dia relativamente estranho, e uma noite ao estilo dos X-Files. Bom, mas estranho.

Dormi uma valente porcaria. Mal, mesmo mal. Tenho de agradecer a um mosquito que fez o favor de me acordar depois de eu finalmente ter conseguido adormecer a pensar em coisas boas.

E demorei quase uns bons 40 minutos (mentira: uma hora) a escrever este post - por entre conversas no msn, passeio pela página de perfil e alguns comentários deixados nos blogues... e música, muita música.

Que maravilha, digo-vos. A chuva de ontem, um bom banho quente, a cama feita de lavado, os meus lençóis preferidos - fofos, suaves, tão convidativos ao sonho - receita quase infalível para o merecido descanso do guerreiro. Bónus: quando cheguei à cama, eu fria, claro, encontro um corpo quente, no qual me enrosco. Que coisa boa! Hoje era capaz de dormir até à 1 da tarde - se o mundo lá fora pausasse também.