Isto a respeito do post anterior, claro. Quando o corpo nos ferve, o sangue está prestes a entrar em ebulição, e o coração a ponto de ter uma síncope, todos os segundos são vitais. E era urgente e premente mergulhar na noite. Afundar-me em finos fresquíssimos e cocktails manhosos. Ah, e uma nota muito importante relativa aos cocktails: tenham cuidado, sim cuidado, muito cuidado. Quando são outros a pedir, quando nem sequer sabemos o que raios nos servem naquele copo que parecia ter litro e meio, tenham cuidado, sim, cuidado, muito cuidado. Quando se prova e nos parece doce, tão doce que aparenta nem ter vestígios de álcool, tenham cuidado, sim, cuidado, muito cuidado.
E porque ainda era noite quando, de madrugada, entrei em casa, porque os olhos pesavam, o corpo queria cama, mas a alma, ah, a alma, essa, vagueava ainda livre por aí. E as olheiras que hoje apresento no rosto, são prova de que vivi, e sim, as férias começaram, e eu vivi, e vivo e as olheiras dão-me um ar querido e condizem com o castanho dos meus olhos. E hoje sinto-me linda, sim, linda. E de tarde vou para a praia, para a pele ficar morena e o meu estado de espírito condizer ainda mais com o brilho dos meus (teus) olhos castanhos.