Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blue 258

Blue 258

...

There's no place like home. Nothing as the sea.

09
Nov10

Tenho de ir a casa: faço-me à estrada, penso no mau tempo para conduzir, no mal-estar que sinto. Aguento: falta pouco. Chego e vou em direcção ao mar. Preciso de sentir a maresia, o vento, o frio. Preciso de me sentir viva. Preciso de abafar os pensamentos e lembrar-me de mim.

E é isso o que o mar faz: lembra-me de mim. E numa altura em que eu quis/quero/continuo a querer colo, o teu colo, fui até ao extremo, àquele sítio, aquele, onde o rio encontra o mar. Saio do carro. Sinto o vento forte. A humidade. O cheiro a maresia. Deixo que se entranhe em mim. O mar em mim. A força do mar. É nestas alturas em que temos de ir buscar forças bem dentro de nós, eu sei. E eu fui buscá-las ao mar. Deixei que o mar me lembrasse da minha própria força.

Nem as luzes vejo ao longe. Nada. Centro-me então no mar. Neste mar. No que me resta. No barulho ensurdecedor. Dor. Esqueço as luzes que não vejo e procuro o que está diante de mim. Vejo as águas da chuva cor de prata estendidas a meus pés. O céu, as nuvens que se reflectem nela. Viro-me novamente para o mar. Para o mundo que espera por mim.

Regresso com o sentimento que me pede para arregaçar as mangas e me diz que tenho de ser eu, e só eu, a pegar nos pedaços e a construir o que quero para mim.

 

 

 

...

16
Nov09

 

Senhores responsáveis pela treta da segurança nos isqueiros:

Há mulheres, adultas, com força insuficiente no polegar para os usar.

Novamente, quer-me parecer, que ou nos estão a mandar f#der, só pelo prazer, ou a mandar "fazer filhos". Porque é o que me ocorre quando penso em ter de perguntar: dás-me lume?

 

 

 

P.S. Isqueiro, 1 euro, comprado no sábado - falta de jeito ou uso excessivo de força - acabou com ele.