E de resto, que tens feito Blue?
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O talento de Margarita Kareva aliado à magia dos contos de fadas. O resultado não podia ser senão fabuloso:
© Margarita Kaneva
Conheci o trabalho de Kaneva através do Bored Panda - aproveitem e façam "gosto" na página se ainda não conhecem porque vale mesmo a pena. Podem ler mais sobre a autora aqui, aqui e ainda aqui, podendo passear pelos seus trabalhos encantados no Pinterest se gostaram do que viram. Não se esqueçam de deixar migalhinhas pelo caminho ;)
Prynt, impressão instantânea das fotos do smartphone ao estilo vintage
Adorei o conceito - é como ter uma Polaroid - só me falta mesmo um smartphone para colocar o Prynt na minha wishlist :)
Nota: Pelos vistos a Polaroid vai lançar este ano algo do género: The Polaroid Zip Instant Mobile Printer.
Para quem ainda não viu o trabalho completo basta seguir o link:
«É em dias assim que as almas mais próximas se podem tocar»
©blue258
Quinta-feira passada, em casa de uma amiga. A lua estava deslumbrante. A lareira acesa lá dentro, e eu, apesar da noite um pouco fria, cá fora, a disparar a objectiva vezes sem conta como se a lua mudasse a cada minuto. A lua estava deslumbrante. O meu olhar fixo nela, e o meu pensamento, a 40 km dali. E eu sei em quem estava a pensar. E eu sei o que estava a sentir. Por isso me dizem tanto as palavras que se seguem.
«Esse silêncio
Essa dor
Essa nostalgia
Traz tudo isso contigo
-(quando vieres)
E vem
vem ter comigo
só esta noite
mais uma noite.»
por AlienSoul
What can we scrape together
With just the flesh as evidence
Handfuls of hate and the bittersweet ambivalence
'Cause I am pushing cobwebs and I'm folding into myself
Who will find me under this mean sleep
How could the clouds tease us into thinking it might rain
How could the need deceive us into thinking things might change
I had a mean sleep over you and it hurts coming back to life
You could burn a thousand days
And I would need no other light
You could die a thousand ways
And I'd still love you back to life
But my needs rising angry and my loneliness like quicksand
Who will find me under [this] mean sleep?
pôr-do-sol | s. m.
Momento do dia em que o sol desaparece no horizonte.
O último de 2010.
O primeiro de 2011.
©Blue258
Se há local que eu procuro quando quero acalmar as ideias, é a praia. A minha praia de eleição. Aquela praia. Aquela. Algo de muito particular sucede neste lugar perigosamente mágico. O silêncio ensurdecedor do mar. A força retemperadora das águas. A calma aparente da areia. O perdermos o olhar no horizonte para apenas o encontrarmos depois, ali.
É aqui que venho quando quero silenciar o que me assalta o pensamento. É aqui que encontro a calma e a serenidade que, por vezes, me parecem faltar. Quase sempre consigo deixar que o vento me trespasse o corpo. Que o marulhar me trespasse a alma. É um libertar e um esquecer simultâneos. Não sei como é possível este libertar e esquecer; penso que seja possível pelo facto de nos esquecermos de nós próprios, mesmo que por breves momentos, ou de nos libertarmos daquilo que nos prende. Mas conseguimos. De alguma forma que eu não consigo precisar, conseguimos. Por vezes, e também não sei agora se pela aparente calma do mar nesse dia, se pela insurreição tenebrosa do nosso espírito nessa hora, há dias em que os pensamentos não são silenciados, não, assiste-se apenas a uma redução do volume, são como que colocados em segundo plano, reduzidos a barulho de fundo.
Se há momento que adoro, é mesmo o do pôr-do-sol. Espero sentada, maravilhada. Deixo que o sol desapareça por completo. Aprecio as faixas avermelhadas que mantêm decididas a insinuação no horizonte. Provocam o azul do mar, que se mostra repetidamente mais negro. A noite que nos envolve por completo. O frio que nos diz ter chegado a hora de ir para casa. De partir, e deixar o mar para trás.
The time has come to cast these words from me
And take me to a place where I can be
And I’ve seen the crimson sunset shine a thousand times
And I’ve seen the oceans mystique, tide by tide
And I’ve seen all that’s there to be seen
But I can’t seem to find me