A avaliar pela foto, e, se não me falha nenhum, daria uma média de um livro por mês. O que não é de todo verdade. Comecei O Pintassilgo em Janeiro - esteve na mesinha de cabeceira o ano inteiro até o terminar em Novembro. Cinco estrelas para este livro. Recomendo e se estive com a leitura parada foi por não o poder levar comigo para todo o lado (é grande e pesado e acabaria por o estragar).
O Pavilhão das Peónias é lindo! Adorei e terminei de o ler com a vontade de alterar o final. Madame Sadayakko andou comigo durante meses e, se é verdade que em Março e Abril pouco ou nada li, este foi um livro que me apeteceu arrumar tantas vezes de tão pesaroso que se estava a mostrar. Como sou teimosa (mesmo mesmo teimosa), acabei por o ler mesmo que a muito custo pouco antes do verão. Começa muito bem, mas depois torna-se tão repetitivo: a falta de dinheiro, a fome, a viagem, o alojamento, a falta de dinheiro, a fome e viagem para a cidade seguinte e... repete tudo mais umas quantas vezes.
Adorei A Última Concubina de Lesley Downer e continuei a a saga dos orientais com Madame Mao ou A Imperatriz Orquídea (não tenho agora certeza da ordem). Ainda li Tse-Hi A Última Imperatriz da China e A Linguagem Secreta das Mulheres que tinha comprado na feira do livro no Porto. Em Novembro, depois de terminar O Pintassilgo, li O Miniaturista. Eu costumo dizer que não sou eu que escolho os livros: são eles que me escolhem a mim. E é bem verdade. Entrada directa no meu top de livros para ambos.
Já em Dezembro li Para onde vão os guarda-chuvas de Afonso Cruz. Queria lê-lo há tanto tempo e Dezembro foi o momento perfeito. Logo a seguir, O Amor é uma carta fechada, que me veio parar às mãos de forma curiosa e absolutamente especial. Esse e No teu deserto chegaram-me das mãos da minha MVM e serviram para reabrirmos a correspondência entre cá e lá. Gostei tanto do livro de Miguel Sousa Tavares que ainda não consegui pegar noutro. Por vezes é assim. E eu deixo. Que eles me escolham :)