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Blue 258

Blue 258

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"Ainda há coisas boas, sabes?"

27
Jun13

Ainda há pessoas boas, sabes? Pessoas daquelas com "p" maiúsculo. Pessoas daquelas que são só coração porque o coração não deixa espaço para quase mais nada. Pessoas doces, meigas, gentis. Sinceras. Mas aquela sinceridade que não é aprendida: vem de dentro, é inata. E eu sou feliz em ter uma destas pessoas a abraçar-me sempre com um sorriso. Ainda há coisas boas, sabes? Pessoas como tu.

 

 

 

Se há vídeo para levarem "roubado", é este. Se há criatividade para partilhar nos vossos blogues, é esta. Se há amizades para marcar neste vídeo, levem-no e partilhem-no no Facebook. Identifiquem quem gostam, quem amam - os vossos amigos, as vossas pessoas.

Se gostam, cliquem em gosto porque se há altura para clicar nos gostos, esta é definitivamente uma delas. O vídeo não é meu, não me pediram sequer para o divulgar porque eu sei que nem sequer foi feito com esse intuito. Este vídeo não foi feito para arrecadar gostos e visualizações. Este não é um desses vídeos. Este vídeo foi feito para amealhar sorrisos. Este vídeo foi feito por uma das minhas pessoas, para o sorriso das outras. Dani, este é um sorriso que eu tenho de partilhar :) 

 

Voltar

11
Out10

Dou por mim a voltar. Àquele sentimento. Àquele momento. Àquele lugar. Volto. Ao mesmo sentimento, ao mesmo momento, ao mesmo lugar.

 

 

Aliás, venho agora de lá.

 

 

 

 

 

There'll be no one unless that someone is you
I intend to be independently blue

Say, I want your love, don't wanna borrow
Have it today to give back tomorrow
Your love is my love
There's no love for nobody else

 


#39 Lugares

01
Jun10

 

Lugares. Há algo nos lugares que nos marca. Parecem mesmo imiscuir-se em nós. E neles deixamos parte do que somos. Será esta simbiose que os torna especiais. Só nossos. Até os partilharmos com alguém. E mais alguém deixar lá parte de si. E levar consigo um pedaço daquele lugar. Aí deixam de ser só nossos. Foi assim que aquele lugar passou a ser teu também. E eu, tua.

 

Vem ter comigo àquele sítio. Aquele, junto à praia.

 

 

Espero por ti, encostada ao carro. Ao chegar, trazes aquele olhar traquina e sorriso malandro - cá para mim, voaste o caminho todo com ele nos lábios. Deténs o carro. Fixas-te em mim.  O teu sorriso abre-se ainda mais e os teus olhos fecham-se num olhar aberto.

Sais. Fechas a porta, encostas-te e deixas que os teus braços chamem por mim. Respondo encolhendo-me no teu abraço. Pouso a cabeça naquele sítio, naquele... e deixo-me estar. Sinto como se tivesse chegado a casa após uma longa ausência. Rosto rendido no teu peito e mãos tranquilas. Sim, cheguei a casa.

Respiro o perfume da tua pele na camisa. As minhas mãos acariciam o teu peito, as tuas costas, deixando-te enlaçado pela cintura. O meu rosto não descola do teu peito, e timidamente, os meus lábios beijam-te a pele através do tecido. Sinto o calor do teu corpo. A tua respiração. Sinto as tuas mãos acariciarem-me as costas com doçura. Envolves-me num abraço doce, suave, forte e destemido.

 

Lembro o primeiro abraço. E volto a sentir-me miúda nos teus braços. E tu, tal como da primeira vez, por me sentires miúda ou a ânsia de te ter, deixas que a ternura tome conta de ti. E esperas preso num momento que quer mais e ainda assim quer segurar o agora.

Permaneço abraçada a ti, rosto deliciado no teu peito. Os teus lábios beijam-me os cabelos, depois o rosto. Sinto a tua respiração quente que se imiscui na minha boca. Procuro resistir. Fazer perdurar aquele momento.

Os meus lábios beijam o teu peito. Em pontas de pés, beijam o ombro... o pescoço. Tocam ao de leve na tua pele. Absorvem o teu cheiro. Molhados,  beijam-te novamente a pele. Conquistam o teu sabor.

 

Follow me now
To a place you only dreamt of
Before I came along

When I first saw you
I was deep in clear blue water
The sun was shining
Calling me to come and see you
I touched your soft skin
And you jumped in with your eyes closed
And a smile upon your face

 

 

Apercebo o meu corpo que já se insinua contra o teu. E o teu que começa a responder ao apelo do meu. Mordo-te delicadamente o ombro... o pescoço. Apercebo a tua boca que quer a minha... e resisto. Mordo-te o outro ombro. Beijo-te a pele... o pescoço. Perco-me no teu pescoço, no teu perfume, no cheiro da tua pele. Perco-me. No teu abraço. Encontro-me... em ti.

Sinto com se não te tivesse à muito. Uma saudade que rói por dentro. Uma fome... de ti. Não resisto mais... lanço-me no teu beijo. Os teus lábios esperavam impacientes pelos meus e as tuas mãos acompanham-nos agora. A tua boca recebe a minha, ambas insaciáveis. Queriam-se insaciavelmente e beijam-se agora insaciáveis. Um beijo que é querer. Entrega. Um beijo que somos nós. E que nos reduz. A um beijo.