Pois é. Do Sapo ainda não me disseram nada, e o que é que eu vou fazer? Vou manter isto assim, pelo menos para já. A disponibilidade ainda não é muita, mas aos poucos vou tratar disso. É oficial: blogue em obras.

E agora, minha boa gente, vou sair, aproveitar a bela da noite que se faz sentir, e desafiar a juventude que me corre nas veias: vou partir a loiça toda! Ah pois é! E digo-vos mais: há que aproveitar para partir a loiça toda enquanto o sangue nos corre quente nas veias. Enquanto nos sentimos dispostos a partir a loiça e a passar por cima dos cacos partidos. Porque meus amigos, a grande verdade é esta, vai chegar a altura em que depois de partir a loiça já não vamos ter coragem de passar por cima dos cacos sem olhar para trás. É que vai. E pior:  vai chegar a altura em que vamos pensar duas vezes antes de partir a loiça. Por sabermos que quem de limpar a seguir somos nós. Acreditem, sei bem do que vos falo. Eu própria fui assim.  Portanto, ala que se faz tarde!

A D. desafiou. E eu não sou de virar as costas a desafios. E mais nada. E depois de um dia destes, nada melhor do que desanuviar. Deixar a chuva cair lá fora, e aquecer o corpo... e a alma.

Ter uma caimbrã descomunal enquanto sentada na esplanada do bar.

*corrigido

Eu até queria escrever/descrever a noite de ontem... mas pura e simplesmente não me sinto lá muito capaz. E quer-me parecer que só lá para o fim da semana é que devo recuperar.

Surreal. Ponto final, parágrafo.

Ando com certeza a garantir um lugar no céu.

Sexta-feira: mojito night.

Viana do Castelo: El recanto de Cuba.

Noite fenomenal. Fora de série. Mesmo.

Os mojitos, deliciosos, o ambiente, mais do que agradável, e a música ao vivo, algo de extraordinário. O requinte do violino, o encanto do trompete, o poder do trombone e o jazz do saxofone. A primeira música: Summertime. Adorei. Não poderia ter sido melhor*. Recomendo vivamente.

Posso dizer-vos, que aqui, a prova foi superada. Resisti a fumar facilmente. Entretanto, a D., lembra-se que é a noite da mulher no Buddha Bar, na Póvoa. E... lá fomos. Em 1º lugar, posso dizer-vos: cha-va-la-da. Era o que mais se via. Em 2º lugar, também vos posso contar: mantive-me fiel aos sabores de Cuba - rum e cola - cuba livre. Em 3º lugar, também vos digo: dancei. Como já não me lembrava de dançar. Até às 6 horas da manhã. Em 4º lugar, grande fail: fumei. Em 5º lugar, o que realmente importa: grande noite. Ou noite em grande.

*É claro que poderia...

E porque não? Começa a tornar-se um hábito à sexta. Viva o travo a hortelã na boca. Viva o rubor que me assoma ao rosto. Viva a boa disposição.

P.S.: Falta saber se passo na prova de fogo logo. Se a acompanhar o mojito, não estará o cigarro. Se passar na prova, é oficial.

Que passei a tarde junto à praia.

Que os pés pediam sandálias.

Que bebi finos fresquíssimos.

Que engatei a tarde na noite.

Que conduzi o Mercedes da D.

Que bebi Mojitos na esplanada do bar.

Que senti o frio da noite por não ter casaco.

Que senti o rosto quente... da hortelã, com certeza.

Que quis... ligar-te. Que quis ver-te. Que pensei em ter-te.

Que não me saíste do pensamento.

Que bebemos Favaios numa esplanada perto de casa.

Que pensei novamente em te ligar. Em te ver. Em te ter.

Que cheguei a casa, descalcei os sapatos e tinha os pés tingidos do couro vermelho. E a ti, ainda no pensamento.

Que tomei um duche, refresquei o corpo, vesti as calças de treino, uma sweat...

Que a vontade agora é de pegar no carro e... procurar o frio refrescante do mar... e o calor... do teu corpo.

Ver-te. Saborear-te. Deliciar-me. Deliciar-te. Ter-te.