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Se eu voltasse atrás no tempo
E derramasse a areia da nossa ampulheta a meio de um deserto
O que é que florescia?
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Se eu voltasse atrás no tempo
E derramasse a areia da nossa ampulheta a meio de um deserto
O que é que florescia?
He has no time for me, no time, no time. He has no love for me. No love. He does not look into my dark brown eyes. He does not plunge. He does not lose himself. He has nothing for me. No thing, no thing. He has no time, no love, no courage, nothing at all. So I turn the lights off, shut my eyes, go to sleep and hope to dream.
I dream I'm the one plunging in an ocean of sweeteness. And I drown, I drown.
I've fallen out of love, out of love. But I smile, I smile. I am whole with all my missing pieces. I am perfect with all the scars. I am whole even without you.
Isto de deixar entrar pessoas é uma treta. Tenho vindo a pensar nisso ultimamente. Pensamos que volta e meia deixamos entrar alguém - fosso, crocodilos and all that shit - mas não. Não somos nós. São eles. Há pessoas que entram de mansinho sem darmos por ela. Vamos assumir e preparar-nos psicologicamente para facto de que há pessoas que vão entrar. Quer queiramos quer não.
E assim ele entrou. Calmo. Tão sossegado que ele parecia. Tímido, até. Mas devagarinho, tão devagarinho, a voz dele inundou a sala e acabou por tomar conta da casa. O sorriso dele iluminava os dias. E que sorriso. Do tamanho do mar. Por isso mesmo ainda hoje me afogo quando o vejo chegar.
Ele aparece, eu sorrio. Ele deixa-me inundar no seu sorriso e afogar na doçura do olhar. Aproxima-se o suficiente para me deixar sentir o calor do seu corpo. Marca a minha pele com a saliva. O pescoço. "Olá". Did you miss me? Não, não e não. Respondo aflita porque quero que acredite naquilo que eu sei não ser verdade. Mas ele já nem ouve porque se foi mais uma vez sem um adeus.
contigo nunca há despedidas. apenas ausências. e nunca ninguém falou em ser perfeito. somos perfeitos com cada uma das nossas cicatrizes. perfeitos na nossa imperfeição. diz-me. diz-me o que tens no peito. conta-me. mostra-me.
eu deixei-te voar. fui obrigada a abrir as mãos e a deixar-te voar. e vamos fazer de conta que isto é a letra de uma música. só porque sim. e já agora, só porque sim, "quando bazaste deixaste pa trás algo que é teu". e tanto, tanto que guardo cá dentro.
e porque é que me parece que todas as músicas parecem falar de amor?
Aparece sem contar, depois de tão longa ausência, depois de o dar como perdido. Ele. Aparece. Dá sinal de vida. Deixa marcas dele e volta a desaparecer. (e as borboletas que tu pensavas mortas, ainda bateram as asas ao de leve. já não conseguem voar, mas as asas bateram a protestar)
Ele envia-me uma música. Agora. Do nada. Ele. E eu, sem perceber se a música é para mim, sobre mim, se é sobre ele, se é apenas uma música, olha porque sim, fui ao ponto de me lembrar e de escolher esta música para te enviar. Só para te pôr a pensar. Ou para ver se ainda consigo mexer contigo. Só porque sim. E eu sem perceber, sem saber e a pensar, será que é sobre ele, será que está tudo bem contigo? E eu a querer perguntar, mas não, não pode ser. Porque eu a ti contava como sou pedaços. Mostrava-te como estou quebrada e deslizava os teus dedos pela minha pele para que percebesses as minhas falhas. Porque eu a ti, contava-te os meus sonhos mais negros. Contava-te da escuridão que me engole. Dos dias que me esmagam. A ti. A ti.
Mas não. Não te conto nada. Não te percebo. E tu não me conheces, não sabes nada sobre mim. Por isso ficamos assim. Só espero que estejas bem. Que te sintas inteiro. Que saibas que estou aqui para ti. Sempre. E que me preocupo.
Ele iluminava o meu sorriso sempre que entrava na sala. Ele não me via sorrir, mas eu sorria sempre que ele entrava na sala. Ele não sabe, mas ele já foi o melhor momento do meu dia. Ele.
Não te conheço
Não sei o teu cheiro
Não sei o sabor da tua pele
Mas é o teu colo que eu quero. É no teu colo que eu penso quando me sinto pequenina (sim, eu, a sentir-me pequenina). É no teu colo que eu penso quando os dias estão mais do que cinzentos (tu sabes bem do que falo, aqueles dias cinzentos). Quando o peso da escuridão se abate sobre nós, é no teu colo que eu penso. E tudo aquilo que eu não conto a ninguém, aquilo que nem a mim própria assumo. Mas por vezes é em ti que penso. E é o teu colo que eu quero agora.
E eu não te conheço.
E eu não sei o teu cheiro.
E eu não sei o sabor da tua pele.
You've missed my calls for months, it seems
Don't realize how mean you can be
'Cause you can sometimes treat the people
That you love like jewelry
'Cause you can change your mind each day
You didn't mean to try me on
But you still know my birthday
And my mother's favorite song
So you're sorry to your unknown lover ?
Sorry that you can't believe
That anybody ever really
Starts to fall in love with you
Sorry to your unknown lover
Sorry you could be so blind
Didn't mean to leave me
And all of the things that we had behind ?
You run away when things are good
And never really understood
The way I laid my eyes on you
In ways that no one ever could
And so it seems you broke myheart
Your ignorance has struck again
You failed to see it from the start
And tore me open 'til the end
And someone will love me?
Someone will love me
Someone will love me
But someone isn't you
Made a choice. You. You chose to leave.
I've idolized, I've memorized your face
Just in case, I need it last me eternity
It's a shame that it ain't enough for me
E esta é uma daquelas epifanias que nos batem em seco. Até pode doer, mas acorda-te para a vida. E, na tua vida, só fica quem importa. E tu sabes disso.