E abraçar-te agora?
Isso é que era. Apertar o teu corpo contra o meu. Sentir o coração a bater descompassado no peito. No meu e no teu. Pousar a cabeça naquele sítio. Naquele. Aquele que é meu e só meu. Aquele que parecia estar à minha espera. E terminar a tarde nos teus braços. Esperar pelo pôr-do-sol, perdida nos teus beijos. Sentir a noite salgada abater-se sobre a areia. Deliciar-me com o teu sorriso. Abraçar-te ainda mais forte, movida pelo frio que se começa a fazer sentir. Abraçar-te na procura do teu calor. Afundar-me na tua ternura, na tua serenidade. Nesta noite, céu estrelado - se bem que nada é mais envolvente do que o brilho do teu olhar - o mais belo dos últimos tempos.