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Blue 258

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A minha Phalaeanopsis

10
Jun14

Presente de aniversário que surgiu numa altura em que eu me propunha à derradeira tentativa de ter uma orquídea de interior. A minha história com as orquídeas é longa e curiosa: acho que nunca tive uma que fosse minha, mas a partir de uma dada altura era o que eu oferecia à minha mãe no aniversário dela, no dia da mãe, ou em qualquer outra ocasião.

 

Portanto, isto só quer dizer que lá em casa já tivemos muitas, e ao contrário do que acontece com os afortunados, as nossas morriam sempre. Sempre. Poderíamos já ter mais de 20 (30 ou 40) orquídeas de interior lá por casa, mas tal não se verifica. Por vezes, em vez de lhe oferecer uma orquídea de interior, optava por lhe oferecer uma de exterior - e essas sim, proliferam a olhos vistos! Serão mais resistentes? Talvez. Mas a verdade é que qualquer planta de interior tem os dias contados lá em casa. Porque será?

Na altura em que comprei a stevia para ter no meu jardim-varanda, comprei outra para levar para casa: quando a vi há dois fins-de-semana, nem queria acreditar que aquilo que eu estava a ver era a stevia que eu tinha oferecido à minha mãe.

 

Voltemos à minha  Phalaeanopsis, oferecida pela minha grande amiga de longa data, a G. Depois de saber que eu me propunha a comprar uma, prontificou-se logo a ser ela a oferecer-ma no meu aniversário. 

 

Regra geral, as orquídeas podem e devem manter-se nos vasos originais quando as trazemos para casa. Podem manter-se assim durante dois anos, altura em que é aconselhável mudá-las de vaso. No entanto, e como já puderam perceber, isto nunca resultou muito bem comigo.  

Portanto o que fiz desta vez foi transplantar logo a orquídea para um vaso maior: coloquei argila no fundo do vaso para escoamento, depois o substrato próprio e a orquídea mantendo-a no vaso em que veio. Acondiciono então tudo na terra, coloco mais um pouco de substrato por cima,  e tenho o cuidado de regar à volta do vaso original, de forma a molhar apenas a terra que o envolve e deixar que a planta retire daí a humidade que precisa. O resultado foi este:

 

Agora é só ir regando cuidadosamente (evitando encharcar a planta), e, se tudo correr bem, daqui a dois anos voltarei a transplantá-la, aí sim, seguindo os passos referidos no post anterior.