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Blue 258

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Sogras

27
Set09

Post prometido há já algum tempo... e, como hoje é domingo, é dia de jantar na casa da  "sogra"...

 

Ora, quando se tem um relacionamento, não importa se é do tipo em que se começa  a conhecer ou então já mais sério, chega um ponto da relação em que se acaba por chegar ao momento da apresentação à sogra. Não esquecer que a Cinderela ficou com o príncipe encantado mas também tem a sua.

 

Por vezes, este primeiro encontro até ocorre inesperadamente, um encontro casual na rua, ou em qualquer outra situação - o que acaba por ser a melhor forma: evitam- se as ânsias da antecipação - o será que ela vai gostar de mim, será que vai encarar comigo - e também o, nem por isso menos importante, será que eu vou gostar dela? Sim, porque convenhamos, lá por ser a mãe do nosso respectivo, isso não tem como consequência directa gostarmos imediatamente delas. Quando não encaramos de todo, temos logo um problema: engolir e aguentar - não nos podemos esquecer, sempre é a mãe dele.

 

Porque é isto importante - perguntam-se vocês - o conhecer a sogra e ela encarar connosco? Sim, porque casos há em que os próprios filhos não se dão com as mães, daí que a aprovação delas não faça nenhum sentido - nem eles próprios a buscam. Mas e então, para nós, porque é que acaba por ser importante obter esta dita aprovação?

Ora, eu digo que o importante não é obtermos a dita aprovação, o importante é mesmo o encararem connosco para que não acabem por transformar a nossa relação num inferno. Sim, porque acreditem, mesmo que não vos apeteça, mesmo que à partida não encarem com ela, façam um esforço - pode vir a poupar-vos muitos dissabores. É que já nem ponho o caso de elas conseguirem abalar a relação até ao ponto de esta terminar - que conseguem, acreditem; já vi muito disso - refiro-me principalmente ao conseguir "fintar" muita língua viperina, se é que me entendem.

 

Como em tudo na vida, existem vários tipos de sogras:

 

Aquelas em que não adianta ser a JLo, a Madre Teresa de Calcutá ou a Lady Di. 

À partida (e à chegada) nunca nos vão considerar boas o suficiente para os seus filhos - está-se, digamos, condenado à partida. Apesar de tudo, costumam ser muito simpáticas e atenciosas; algumas nem dão a entender logo de início o que lhes está rajado nos olhos, aquele sentimento que transparece: elas com nariz empinado e retorcido e nós, subitamente tão pequeninas, tão cá em baixo. Outras esfregam-nos logo isso na cara sem dó nem piedade.

 

Há a versão mãe-galinha-ai-de-quem-se-meta-com-o-meu-filhinho! Estas ui ui, ai ai. Seguem a linha anterior, de que nenhuma mulher será boa o suficiente para o seu filho, mas com a variante de, todas aquelas coisas que elas fazem por eles com a sua abnegação de amor materno, nós não o fazermos, e daí nunca chegarmos a ser como elas. Para já, se quiséssemos ser mães não arranjávamos um marmanjão daquele tamanho para fazer de filho - isto faz-me lembrar outras teorias - e para além do mais, somos  mulheres modernas, queremos homens modernos, também trabalhamos, daí acreditarmos (teoricamente , muita teoria aqui) na partilha das tarefas domésticas. 

 

Há aquela sogra que é jovem, dinâmica, que moderna - pensamos nós, que nos acolhe de uma maneira - que nos faz pensar: quem me dera ter uma mãe assim - mas acreditem, porque também mo disseram a mim, porque já conheci uma assim, podem gostar muito de nós, mas no final defendem sempre os seus filhos. O problema destas sogras, é que são tão nossas amigas, gostam tanto de nós, ao ponto de parecerem perfeitas - mas lá para a frente, caso aconteça, trocam-nos rapidamente por outra - tal como os filhos. E todo aquele amor, todo aquele carinho, vemo-lo então dirigido a outra - depois até se arrependem, mas já é tarde de mais. 

 

Depois há aquelas sogras, que têm um ideal de mulher pré-concebido para o filho, boazinha, bem comportadinha, atinadinha, como uma formiguinha, pronto - e esquecem-se: ants sting- and it burns!

 

Finalmente, aquele tipo de sogra que não está nem aí, peace and love is the way - se bem que ok, liberdade para tudo e mais alguma coisa, mas fico sem saber até que ponto isso poderia ser bom - para o filho e até para nós.

 

 

Mais tipos, conhecem? Vá, partilhem - eu adoro quando contribuem com peças que encaixam.

 

 

 

P.S.Obviamente, e teria de referir isto, indiferentemente da sogra que se possa arranjar, encontrar - chamem-lhe o que quiserem - até sair na rifa, o mais importante é o casal em si, a relação, o amor que os une, o que partilham, em suma.

 

P.S.II Tenho de ressalvar a sorte que tive com a minha futura sogra. Só me fica bem. She's ok.

 

P.S.III Se porventura transparecer algum venenozinho em alguma parte deste post, bem... that's life. E afinal de contas, o blogue é meu.

 

 

 

A depilação e a relação

05
Mai09

Ora o calor aperta - e como! - e uma pessoa quer logo usar um calçãozinho, um corsáriozito, uma mini-saia ou um vestidito - para quem usa - e, claro, tem que se ter a perna depilada e sedosa ( tal e qual como nos anúncios). Atenção - não quero com isto dizer que no inverno uma pessoa não se depile! A razão de ser deste post tem a sua génese numa das minhas (muitas) teorias - o facto de hoje ter tratado de depilar as pernas ( o que eu venho para aqui dizer...), fez-me então recordar uma teoria que já tenho há algum tempo. Aí vem então:

 

É um facto que quando se começa a sair com alguém, se tem muito cuidado com um sem número de coisas: o cabelo, a pele, as unhas, a maquilhagem, o que se veste, etc, etc.

E quando se entra já naquela fase de maior intimidade, é óbvio que a cada encontro aparecemos com a depilação feita ( certo? talvez deva mencionar que em alguns casos a coisa possa não ser previsível, mas isso fica ao critério de cada um, ok? ) - já esperamos aquele contacto de corpos que pede pele sedosa livre de pelos.

 

Ora, quando se começa a viver debaixo do mesmo tecto, e a partilhar o dia a dia, torna-se claro que não se pode ter todos os dias a depilação feita - principalmente para quem faz depilação a cera, tem que se deixar o pelo crescer - além do mais não nos vamos infligir a esse sofrimento mais vezes do que as estritamente necessárias!

 

Daí que vem, e os homens dizem que as mulheres, quando estão numa relação, se desleixam - pois, pois... O que eles não percebem é que nos primeiros tempos da relação, é natural que só nos encontremos - aquele encontrar de corpo a corpo e sem roupa ou então parcialmente vestidos - tudo depende do calor, do local e da hora (mas vocês é que sabem ;)  - em determinados dias, daí termos a possibilidade de estar sempre impecáveis.

 

Agora, quando vivem connosco, acabam por poder avaliar o crescimento do pelo numa base diária. Apesar de serem limitados ( dizem isto dos homens e temos de assumir que acaba por ser verdade ) compreendam que tudo se resume a:

depilei-me - o pelo teve tempo para crescer - depilei-me outra vez - e estou perfeita.