Ler(-te). Ter(-te). Sentir(-te).

Ler(-me). Recordar(-te). Recordar(-me).

Fecho os olhos. Sinto o gosto da tua boca na minha. Sinto o cheiro da tua pele na minha.  Fecho os olhos. Sinto o teu abraço. Os teus braços fortes que envolvem o meu mundo. O teu abraço do tamanho do mundo. Fecho os olhos. Vejo as tuas mãos que envolvem e fortalecem as minhas. Os teus dedos entrelaçados nos meus. Sinto-te. Aqui. Agora.

Close your eyes. Do you still feel me?

Ainda não te tinha dedicado uma música, embora soubesse, que quando o fizesse, a música só podia ser uma e apenas uma  ;)

E esta, anda há dias a rondar-me o pensamento. Há dias que me chama, que me procura dizer o que quero, o que sinto precisar. E hoje, diz muito, se não tudo.

Porque hoje, preciso... quero, esquecer-me de mim. Quero um abraço tão apertado... que torne difícil o próprio acto de respirar. Quero que me interrompa a circulação sanguínea. Quero o cérebro privado de oxigénio. Quero sentir...

Hoje... preciso de me perder naquele abraço do tamanho do mundo.

I will squeeze the life right out of you
I will make you laugh, I'll make you cry
And we may never forget it
As I make you call my name as I shout it to the blue, summer sky
And we may never meet again
So shed your skin lets get started
And you will throw your arms around me

And you will throw your arms around me

Hoje é um daqueles dias.

Um daqueles dias em que nem sei como me sinto.

Sim, desses.

Em que nem sei o que quero.

O que posso querer.

Quanto mais o que posso fazer para me sentir melhor.

Odeio quando me sinto assim.

Sem saber ao certo o que sinto.

Estranha.

Apática.

Sem energia.

Sem motivação para nada.

As palavras proferidas pelos meus lábios aborrecem-me.

Tudo em mim é aborrecido.

E se não fosse vir aqui desabafar,

ficava isto cá dentro amarrado.