Das carruagens paradas. Dos sentimentos cristalizados numa gota de orvalho.
O amanhecer junto à carruagem. Os passos aparentemente seguros e determinados, na erva molhada, no caminho de areia. Passos aparentemente seguros e determinados. Os meus e os teus. Aparente. Porque será que connosco tudo parece ser aparente?
A determinação que pareciam ganhar os meus passos, quando fugiam dos teus. Determinação aparente. Somente aparente. Lembro-me de estarmos a dez metros de distância um do outro. E tão perto. Tão perto. De tão perto que estávamos, sorriste. Ou terá sido pela figura que fazíamos? Ou... por ser tão evidente que eu fugia?
Um frente a frente impiedoso. Porque deixou a dor, a dor, a nu. Incrivelmente visível. Porque se via, porque se sentia, como se sente na pele quente o frio da gota de orvalho que acaba de cair da árvore despida. Porque se vê, porque se sente, como se sente na alma a clareza atordoante da manhã que parecemos não querer receber.
You don't move slow
Taking steps in my directions
The sound resounds, echo
Does it lesson your affection
No